Faz tempo!... Exatos
57 anos.
Foi no dia 16 de
agosto de 1962, à noite, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).
Pelo Campeonato
Paulista, a Ferroviária jogou demais e goleou o São Paulo Futebol Clube.
Eram tempos de
grandes exibições afeanas.
Nesta matéria,
estamos apresentando um comentário sobre a partida, ficha técnica e fotos (que
nos foram enviadas pelo amigo são-paulino Ricardo Arruda Campos, da cidade
paulista de Avaí, vizinha de Bauru).
Jogo: São Paulo 1 x 4
Ferroviária
Data: 16 de agosto de
1962, quinta-feira (noite)
Local: Pacaembu, São
Paulo (SP)
Finalidade:
Campeonato Paulista, Primeiro Turno
Árbitro: Catão Montez
Júnior
Renda: Cr$
2.674.950,00
Gol do São Paulo:
Benê, 25'/1º tempo
Gols da Ferroviária:
Parada, 1', Davi, 28' e Dudu, 37' do 1º tempo; Parada, 6'/2º tempo
São Paulo: Suly; De
Sordi, Bellini e Riberto; Roberto Dias e Jurandir; Faustino, Prado, Baiano,
Benê e Canhoteiro. Técnico: Osvaldo Brandão.
Ferroviária: Toninho;
Geraldo Scalera, Antoninho e Galhardo; Dudu e Rodrigues; Davi, Peixinho,
Parada, Bazani e Benny. Técnico: Modesto Bria.
Em toda a história de
Ferroviária x São Paulo, essa foi a única vez que os araraquarenses golearam o
time do Morumbi. Peixinho, Parada e Bazani desconcertaram o sistema defensivo
do Tricolor, com boas deslocações e trocas de passes. O gol de Parada, logo a
um minuto, aproveitando uma indecisão de Bellini, provocou uma tentativa
são-paulina de descontar, bem sucedida aos 25 minutos, com Benê, em jogada
individual, mandando a bola para o fundo do arco. Porém, pouco depois a AFE
saltava novamente à frente do placar, com Davi recebendo passe calculado de
Parada e concluindo da entrada da área, e Dudu ampliava aos 37 para 3 a 1,
valendo-se de lançamento de Bazani em profundidade, após a defesa tricolina ter
sido atraída para fora da área. Com apenas seis minutos de jogo no segundo
tempo a Ferroviária dilatava o marcador para 4 a 1, novamente com o artilheiro
do jogo, Parada (em jogada pela direita, com Davi), tirando toda e qualquer
possibilidade de reação do quadro da Capital. Importante ressaltar também que o
placar, por si já significativo, poderia ter sido mais amplo dado que a
Ferroviária mandou três bolas nas traves de Suly, uma no primeiro tempo com
Parada e mais duas na etapa complementar. Enfim, uma jornada inspirada e de
grande repercussão.
Todo o sistema de
retaguarda da AFE esteve firme. Dudu foi o destaque maior, tanto no primeiro
tempo, quando foi mais à frente, quanto no segundo, quando procurou defender
mais para garantir o placar elevado. No ataque, embora todos tenham jogado bem,
Parada foi exponencial, mostrando tranquilidade nas conclusões.
Fontes:
Ferroviária em Campo - Contra os Grandes Clubes Paulistas (Livro)
Fotos: Enviadas por Ricardo Arruda Campos
Elaboração e edição: VICENTE HENRIQUE BAROFFALDI e PAULO LUÍS MICALI
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