terça-feira, 31 de julho de 2018

GETÚLIO COM A CAMISA DA SELEÇÃO BRASILEIRA



Um dos maiores goleiros da história da Ferroviária, Getúlio Pedro Cruz defendeu a Seleção Brasileira em 1968, nos Jogos Olímpicos do México.

Na Ferroviária de 1966 a 1971, o matonense nascido em 14.02.1947 chegou a jogar pelo São Paulo quando Waldir Peres defendeu a Seleção Brasileira na Copa do Mundo da Alemanha, em 1974.

Outras camisas do grande guardião: América, Comercial, XV de Piracicaba (onde sagrou-se vice-campeão paulista em 1976).

Aos 61 anos de idade, em 4 de abril de 2008, Getúlio faleceu na cidade de Araraquara.




Fotos: Museu da AFE; Adriana Regina Cruz.

Elaboração e edição: VICENTE HENRIQUE BAROFFALDI e PAULO LUÍS MICALI

segunda-feira, 30 de julho de 2018

MOMENTO HISTÓRICO: DESPEDIDA DE BAZANI



(clique na foto para ampliar)
A foto registra um momento histórico de grande relevância para a Ferroviária. Seu maior atleta, Olivério Bazani Filho, despede-se dos gramados no dia 28 de março de 1973.

Bazani jogou o primeiro tempo do jogo amistoso contra o Guarani e, no intervalo, deu a volta olímpica despedindo-se da galera afeana.

Muita emoção do Rabi e dos esportistas presentes ao evento, num momento mágico registrado na foto.

O cenário, como não poderia deixar de ser, foi o estádio da Fonte Luminosa.


Mas o Rabi seguiria prestando serviços à AFE com igual dedicação. Como técnico, em diversas oportunidades


Foto: Museu da AFE

Legenda:  Ferroviária x Guarani - Amistoso
Vicente Michetti, Fioravanti Sarti, Erli Pierre, Ênio Rodrigues e Antônio Carlos R. Santos.

Bazani recebe cartão de prata de Ênio Rodrigues da Rádio Bandeirantes.

Elaboração e edição: VICENTE HENRIQUE BAROFFALDI e PAULO LUÍS MICALI

GALERIA DE FOTOS DE CARLOS ALBERTO PRADA SIQUEIRA



Esportista com histórico invejável: quarto-zagueiro bicampeão juvenil pela Ferroviária (1959/60); diretor afeano na gestão de Aldo Comito; fundador e primeiro presidente do Sporting Benfica Araraquara.

Carlos Alberto Prada Martins Siqueira é araraquarense, nascido no dia 30 de julho de 1942 e reside em São Paulo.



GALERIA DE FOTOS

(Todas as fotos são ampliáveis)



Carlinhos 1957

Carlinho 1959

Em Pé: Doca, Daniel, Mário, Bica, Carlinhos, Bebeto e Picolin
Agachados: Morgado, Agusto, Beijo, Nenê, Beto e Urias

AFE Hexa-campeã Juvenil de 1959
Daniel, Urias, Hélio, Doca, Bica, Carlinhos e Bebeto

 Bica, Carlinhos e Bebeto

Urias, Bebeto, Pança, Salto, Bica, Waldir, Boca, Daniel e Picolin.
Jarbas, Betinho, Liminha, Eusébio, Nenê, Morgado e Catira

Urias, Pança, Lourival, Saulo, Daniel e Carlinhos
Augusto, Lima, Beijo, Nenê, Beto e Bebeto

Amador da ADA  1960 - João, Carlinhos, Ditão, Bica, Amaral e Clarindo
Alceu, Nani, Liminha, Lizando e Sussuarana

1969 - Veteranos do Benfica - Colino - Bebeto - Carlinhos - Milton Périco - Amir -  Expedito Misael da Silva  e Araken
Marinho - Lorico - Mirandinha - Lelei - Morgado

Fotos: Arquivo Pessoal de Carlinhos

Elaboração e edição: VICENTE HENRIQUE BAROFFALDI e PAULO LUÍS MICALI

domingo, 29 de julho de 2018

GILMAR E ROSAN, COLEGAS NA SELEÇÃO PAULISTA

CLIQUE NA FOTO PARA AMPLIAR
                                                                                                 
Num momento de descontração durante os preparativos para os jogos da Seleção Paulista, no Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, os goleiros Gylmar dos Santos Neves e Florisvaldo Rosan passeiam de charrete.

Naquela ocasião, os Paulistas sagraram-se campeões.

Aliás, tetracampeões, no ano de 1959. A meta estava garantida com os dois excepcionais goleiros.


FOTO TAMANHO ORIGINAL - CLIQUE PARA AMPLIAR

Foto: Revista do Esporte nº 101

Elaboração e edição: VICENTE HENRIQUE BAROFFALDI e PAULO LUÍS MICALI

FAUSTINO: A MAIOR REVELAÇÃO DO FUTEBOL PAULISTA (1960)




Quem teve a felicidade de ver Faustino jogar conheceu um ponteiro-direito driblador e abusado. Aplicava fintas desconcertantes nos adversários e fazia a torcida da Ferroviária vibrar nas preliminares da Fonte Luminosa, que  reuniam os aspirantes dos adversários do jogo principal.

Em 1959 e 1960, devidamente guindado à condição de titular da equipe grená, Faustino (que atendia também pelo apelido de Linguiça) continuou exibindo o seu futebol criativo e objetivo. De tal modo que, até uma publicação semanal carioca, a Revista do Esporte, o elegeu como a maior revelação do ano de 1960.

Na edição nº 98 (21.01.61) daquele periódico, Faustino aparece como o melhor ponteiro-direito do Campeonato Paulista de 1960, integrando a seleção dos maiores destaques da competição. Eis como a R.E. destacou os melhores do futebol de São Paulo daquele ano: 

Goleiro: Valdir (Palmeiras)
Zagueiro direito: Djalma Santos (Palmeiras)
Zagueiro central: Ditão (Portuguesa de Desportos)
Zagueiro esquerdo: Juths (Portuguesa de Desportos)
Médio volante: Zito (Santos)
Quarto zagueiro: Oreco (Corinthians)
Ponteiro direito: FAUSTINO (FERROVIÁRIA)
Meia direita: Chinesinho (Palmeiras)
Centroavante: Sílvio (Portuguesa de Desportos)
Meia esquerda: Pelé (Santos)
Ponteiro esquerdo: Pepe (Santos)
Melhor técnico: Flávio Costa (São Paulo)
Melhor árbitro: Anacleto Pietrobon



Já na edição nº 100 (04.02.61), a Revista do Esporte mostrou as revelações dos paulistas. Quando se referiu ao Faustino, foi nestes termos:

“Na Ferroviária, quem brilhou bastante foi o jovem extrema direita Faustino, que todos já apontam como digno sucessor de Julinho. Ainda na Ferroviária de Araraquara poderíamos apontar (se bem que já consagrados) Rosan e Bazani, dois jovens e excelentes craques que mereceram em 1960 a convocação para o selecionado bandeirante.”


Julinho e Faustino

Essas citações da revista carioca servem para demonstrar a força do futebol da Ferroviária de Araraquara no início da década de 60.  Em virtude disso, a AFE não só exibia um futebol bonito, de bola no chão, de pé em pé, veloz e em progressão, como também revelava ótimos jogadores e fazia transações altamente rentáveis.



Nome completo: Alcides da Cruz Faustino  

Apelidos: Faustino e Linguiça 

Nascimento: 2 de dezembro de 1940 

Cidade natal: Araraquara (SP) 


Pelo time principal afeano, de 1959 a 1961, Faustino jogou 81 vezes e assinalou 25 gols.

Na madrugada de 20 de abril de 1961, Faustino foi vendido ao São Paulo (juntamente com Pimentel), por 11 milhões de cruzeiros e mais o atestado liberatório de Peixinho.




Fonte: REVISTA DO ESPORTE NºS 98 e 100  (Janeiro de 1961)
Fotos: Revista do Esporte; Que fim levou? Gazeta Esportiva Ilustrada e Internet.

Pesquisa, elaboração e edição: VICENTE HENRIQUE BAROFFALDI e PAULO LUÍS MICALI

quinta-feira, 26 de julho de 2018

30 JOGOS NA ARENA SEM A FERROVIÁRIA




Desde que foi inaugurada em 22 de outubro de 2009, a Arena Fonte Luminosa recebeu 167 jogos da Ferroviária e 30 jogos entre outros clubes profissionais, não se computando as partidas entre clubes amadores, das Guerreiras Grenás e os jogos-treinos.

Os clubes que mais jogaram na Fonte Luminosa nesses 30 jogos: 

1º - Palmeiras, oito vezes

2º - Ponte Preta, seis

3º - Corinthians e Guarani, cinco

Único jogo repetido (aconteceu duas vezes, pelo Campeonato Brasileiro): Palmeiras x Cruzeiro.

Palmeiras 2 x 0 Cruzeiro (MG) – 20.10.2012 


O maior público: Corinthians 1 x 1 Santos, dia 27 de outubro de 2013, pelo Campeonato Brasileiro: 17.949 pagantes.

Corinthians 1 x 1 Santos – 27.10.2013 


“Ferroviária em Campo” apresenta os 30 jogos da nova Fonte Luminosa sem a presença da Locomotiva, entre clubes de outras cidades e por várias finalidades.

1 – Oeste 1 x 2 Corinthians – 24.01.2010 – Campeonato Paulista da Série A1 – 10.196 pagantes.
2 – Oeste 0 x 0 São Paulo – 03.03.2010 – Campeonato Paulista da Série A1 – 7.610 pagantes.
3 – Rio Branco (SP) 2 x 2 Palmeiras – 24.03.2010 – Campeonato Paulista da Série A1 – 6.477 pagantes.
4 – Américo 3 x 1 Matonense – 17.07.2010 – Campeonato Paulista da Segunda Divisão – 1.200 pagantes.
5 – Américo 1 x 2 Olé Brasil – 01.08.2010 – Campeonato Paulista da Segunda Divisão – 1.065 pagantes.
6 – Palmeiras 0 x 2 Atlético-MG – 21.11.2010 – Campeonato Brasileiro, Série A – 4.662 pagantes.
7 – Corinthians 2 x 1 Coritiba (PR) – 29.05.2011 – Campeonato Brasileiro, Série A – 17.096 pagantes.
8 – Guarani 1 x 1 Paraná (PR) – 16.08.2011 – Campeonato Brasileiro, Série B – 600 pagantes.
9 – Guarani 1 x 2 Salgueiro (PE) – 20.08.2011 – Campeonato Brasileiro, Série B – 439 pagantes.
10 – Ponte Preta 3 x 3 Náutico (PE) – 27.08.2011 – Campeonato Brasileiro, Série B – 2.385 pagantes.
11 – Guarani 4 x 2 Criciúma (SC) – 30.08.2011 – Campeonato Brasileiro, Série B – 328 pagantes.
12 – Ponte Preta 1 x 1 Vila Nova (GO) – 02.09.2011 – Campeonato Brasileiro, Série B – 1.058 pagantes.
13 – Guarani 0 x 0 Vitória (BA) – 09.09.2011 – Campeonato Brasileiro, Série B – 435 pagantes.
14 – Ponte Preta 1 x 0 São Caetano – 13.09.2011 – Campeonato Brasileiro, Série B – 962 pagantes.
15 – Guarani 0 x 2 Portuguesa – 17.09.2011 – Campeonato Brasileiro, Série B – 1.238 pagantes.
16 – Ponte Preta 2 x 1 Duque de Caxias (RJ) – 24.09.2011 – Campeonato Brasileiro, Série B – 1.328 pagantes.
17 – Ponte Preta 1 x 0 Salgueiro (PE) – 30.09.2011 – Campeonato Brasileiro, Série B – 1.396 pagantes.
18 – Palmeiras 0 x 1 Coritiba (PR) – 11.10.2012 – Campeonato Brasileiro, Série A – 10.655 pagantes.
19 – Palmeiras 2 x 0 Cruzeiro (MG) – 20.10.2012 – Campeonato Brasileiro, Série A – 9.873 pagantes.
20 – Palmeiras 2 x 2 Botafogo (RJ) – 04.11.2012 – Campeonato Brasileiro, Série A – 13.228 pagantes.
21 – Corinthians 1 x 1 Santos – 27.10.2013 – Campeonato Brasileiro, Série A – 17.949 pagantes.
22 – Corinthians 1 x 0 Fluminense (RJ) – 10.11.2013 – Campeonato Brasileiro, Série A – 14.438 pagantes.
23 – Palmeiras 1 x 0 Figueirense (SC) – 22.05.2014 – Campeonato Brasileiro, Série A – 10.870 pagantes.
24 – Comercial 2 x 0 Santacruzense – 13.09.2014 – Copa Paulista – 68 pagantes.
25 – Comercial 2 x 1 São José – 30.09.2014 – Copa Paulista – 85 pagantes.
26 – Comercial 1 x 1 São Bento – 06.10.2014 – Copa Paulista – 158 pagantes.
27 – Corinthians 1 x 0 Chapecoense (SC) – 16.05.2015 – Campeonato Brasileiro, Série A – 10.144 pagantes.
28 – Palmeiras 0 x 0 Cruzeiro (MG) – 13.10.2016 – Campeonato Brasileiro, Série A – 18.789 pagantes.
29 – Linense 0 x 4 Palmeiras – 19.02.2017 – Campeonato Paulista, Série A1 – 10.208 pagantes.
30 – Ponte Preta 0 x 1 Juventude (RS) – 24.07.2018 – Campeonato Brasileiro, Série B – 677 pagantes.


Corinthians 2 x 1 Coritiba (PR) – 29.05.2011 

Ponte Preta 2 x 1 Duque de Caxias (RJ) – 24.09.2011 

Palmeiras 2 x 2 Botafogo (RJ) – 04.11.2012

Palmeiras 0 x 1 Coritiba (PR) – 11.10.2012
Palmeiras 2 x 2 Botafogo (RJ) – 04.11.2012 
         
Corinthians 1 x 1 Santos – 27.10.2013 

Linense 0 x 4 Palmeiras – 19.02.2017
Ponte Preta 0 x 1 Juventude (RS) – 24.07.2018 


Fonte: Acervo de “Ferroviária em Campo”
Fotos: "Ferroviária em Campo"; Globo Esporte; Terra; Ponte Press.

Pesquisa, elaboração e edição: VICENTE HENRIQUE BAROFFALDI e PAULO LUÍS MICALI

quarta-feira, 25 de julho de 2018

SPORTING BENFICA ARARAQUARA E SEUS CONVIDADOS DE HONRA




A foto que ilustra esta postagem é especialmente cara ao presidente-fundador do Sporting Benfica Araraquara, Carlos Alberto Prada Martins Siqueira, Carlinhos para os amigos.

Carlinhos
Idealizador do clube do bairro do Carmo, em Araraquara, Carlinhos comandou o Benfica durante muitos anos. Jogadores de alto nível técnico eram convidados, em momentos especiais, para defenderem o time, que já possuía atletas de gabarito. Eram as famosas equipes de férias, quando o profissionalismo dava um tempo ao encerramento da temporada.

Na ocasião registrada na significativa foto, houve esmero nos convites e ampla receptividade na aquiescência dos atletas, resultando nessa magnífica formação.

Rever o momento registrado enche Carlinhos de emoção. Ele demonstra um carinho especial sempre que se refere ao feito benfiquense. E vai dando nome aos grandes jogadores...

(clique na foto para ampliar)
Em pé: Geraldo Scalera – Demazinho – Antenor – Castro (Louco) – Dudu – Tatá. Agachados: Salame – Peixinho – Liminha – Rui  - (?).     

Há uma interrogação no final porque falta identificar o ponta-esquerda. Certamente algum esportista conseguirá reconhecer o número 11 do timaço reunido pelo glorioso Sporting Benfica Araraquara, orgulho do futebol amador de Araraquara, várias vezes campeão, tanto no Amadorzão quanto nas categorias de base.

“Ferroviária em Campo” cumprimenta e parabeniza a nação benfiquense de Araraquara. Embora distante das competições amadoras, o Sporting Benfica Araraquara segue sendo um clube recreativo que congrega expressivo número de seguidores e promove frequentes encontros.

Foto do acervo pessoal de Carlos Alberto Prada Martins Siqueira

Elaboração e edição de VICENTE HENRIQUE BAROFFALDI e PAULO LUÍS MICALI  

domingo, 22 de julho de 2018

CANHOTO, IRMÃO DO DOBRADA



Se o Dobrada (Aparecido Sarti) foi um excelente massagista que serviu a Ferroviária por muito tempo, seu irmão, Luiz Sarti, o Canhoto, foi um ótimo meia-esquerda, conforme afirma o grande esportista Carlos Alberto Prada Siqueira, com endosso de José Maria Mattoso, o Carneiro.

"O Dobrada tinha um irmão que jogava muito, LUIZ, conhecido como CANHOTO. Jogou no futebol.amador da cidade. Nos anos 50 no PAULISTA F.C. depois no BENFICA, desde sua fundação em 1963 com Lelei, Salame, Liminha, Primiano e outras feras. Excelente meia esquerda armador. Trabalhou por muitos anos na Casa Barbieri." (Carlos Alberto Prada Siqueira)

Em pé: Cacaio (massagista), Perci, Urias, Hélio Primiano, Tiana, Araken, Babá e Pança (técnico)  Agachados: Maneco, Lelei, Salami, Canhoto e Tatá (clique na foto para ampliar)


ELABORAÇÃO E EDIÇÃO: VICENTE HENRIQUE BAROFFALDI E PAULO LUÍS MICALI

sábado, 21 de julho de 2018

CULTO E AFEANO



Estiloso, Tetê Viviani exibiu, nessa foto, o seu lado cultural, lendo o caderno Folhetim, da Folha de S. Paulo.

Com sua poderosa máquina ao lado, o grande afeano atualizava-se com a leitura.

Mas a razão maior de mostrarmos essa foto é homenagear um profissional competente e extremamente afeano. Tetê tem um histórico admirável de cobertura fotográfica e jornalística da Associação Ferroviária de Esportes. Ótimas fotos, ótimos textos e uma dedicação inquebrantável às coisas da Locomotiva de Araraquara.

Parabéns de "Ferroviária em Campo".


Foto: Sala do Paschoal

ELABORAÇÃO E EDIÇÃO: VICENTE HENRIQUE BAROFFALDI E PAULO LUÍS MICALI

ATLAS, CAMPEÃO. ESPINGARDINHA, MELHOR DO CAMPEONATO



Em 1970, a ACEA (Associação dos Cronistas Esportivos de Araraquara) introduziu o futebol infantil "dente-de-leite" em Araraquara, seguindo o exemplo da TV Tupi de São Paulo, que, com Eli Coimbra e Flávio Prado, lançou a ideia e promoveu o futebol infantil na capital paulista.

Logo no começo de 1970, o 1º Campeonato de Futebol Infantil "Dente de Leite" de Araraquara foi realizado. Todos os jogos aconteceram na Fonte Luminosa.

Um dos destaques da competição foi o pequenote Careca, que, com 10 anos de idade, defendia o Clube Araraquarense.

Careca com 10 anos

Mas o grande campeão da competição foi o Atlas E.C., de Armando Clemente. Era uma verdadeira seleção.

E o maior destaque da grande equipe amarelinha do Atlas foi Espingardinha, eleito, justamente, o melhor jogador do campeonato.

Clique na foto para ampliar

Na foto, ao centro, aparece o habilidoso jovem Espingardinha; à sua direita, Armando Clemente.

FOTOS: Sala do Paschoal; “Ferroviária em Campo”

ELABORAÇÃO E EDIÇÃO: VICENTE HENRIQUE BAROFFALDI E PAULO LUÍS MICALI

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DO GAMA




Além da experiência que passava aos mais jovens, Antônio Eugênio Nogueira da Gama tinha tiradas divertidas, conservando sempre o bom humor.  Era de uma simplicidade contagiante.

Wilson Luiz lembra o que o Gama costumava falar, filosoficamente: “Precisamos ter três coisas nesta vida:  paciência... paciência... e paciência.”


NA LAF

Logo que tivemos a honra de assumir a presidência da Liga Araraquarense de Futebol, em janeiro de 1980, Gama nos disse:  
“O maior empenho de vocês deverá ser no sentido de conseguir credibilidade. É o que está faltando à LAF.” (A se destacar o fato de que o mineiro Gama já havia sido presidente da LAF.)

Em nosso tempo de direção da Liga, Gama integrou a Junta Disciplinar Desportiva da entidade juntamente com Orlando Coletti, Eusébio Perez, Otávio Volpe, Samuel Prisco dos Santos. O auditor da Junta era o Didi, que sabia tudo sobre as leis desportivas. O secretário era José Rubens Libutti. Todos sob a presidência do Dr. José Wellington Pinto, que dispensa apresentação.  

Antônio Eugênio Nogueira da Gama é o primeiro à direita, ao lado de Pelica e Polezze, por ocasião da entrega do Troféu Cultura aos melhores do esporte. O momento registrado na foto é o de entrega do troféu ao Washington, feita pelo presidente grená Malara (1981)


NA FERROVIÁRIA
                                                             
Durante a sua gestão como presidente da Ferroviária, de 26 de novembro de 1977 a 24 de novembro de 1979, Gama contou com uma amizade de grande valia: do presidente da Federação Paulista de Futebol, Alfredo Metidieri. Ele se orgulhava dessa amizade com o líder industrial e esportista de Sorocaba, que depois de dirigir o São Bento foi ser mandatário máximo do futebol paulista, de 1976 a 1978. 

No período de Gama Presidente, a Ferroviária realizou um total de 108 jogos. Ganhou 29, empatou 49 e perdeu 31. Um equilíbrio entre vitórias e derrotas e predominância de empates. Foram 89 gols marcados contra 96 sofridos. 


Campeão pouco depois de assumir
                                                                                                                                               
Gama foi muito feliz ao assumir a presidência afeana, já quase no final da temporada de 1977: faltavam quatro jogos para o encerramento do Torneio Incentivo. A equipe desenvolveu uma boa campanha no transcurso da competição e chegou à decisão contra o São Bento (justamente o clube do presidente da FPF). Ganhando em Araraquara e sustentando o empate em Sorocaba, os grenás levantaram o título de campeões do Torneio Incentivo. Assim, Gama começava sua administração com o pé direito, conquistando um título.

1978 – Tanto na nova edição do Torneio Incentivo, como no Campeonato Paulista, a Ferroviária não teve desempenho de realce. Terminou o Paulistão na 14ª colocação, mas sustentou-se na divisão principal do futebol de São Paulo. 

1979 – Então, no segundo e último ano de Gama como presidente, a Ferroviária participou do Paulistão com uma campanha relevante. Chegou a uma fase importante do campeonato e por muito pouco não alcançou as semifinais. Somando os mesmos pontos que o Corinthians, acabou levando a pior em um dos critérios de desempate e o Alvinegro se qualificou. Aliás, o Timão acabou sendo o campeão da temporada.  A Locomotiva terminou o certame na oitava colocação.  


A GRANDE TRANSAÇÃO: MAURO NO INTER
                                                                                                             
Fato de expressão nacional no mundo do futebol, durante o mandato de Gama foi a venda de Mauro (que depois ganharia o apelido de Mauro Pastor) ao Internacional de Porto Alegre, em 1979. A transação resultou em uma importância financeira que serviu para estabilizar as finanças da Ferroviária. O sucesso do zagueiro, no Colorado gaúcho, foi estupendo.



RESUMO 
                                                                                                             
Assim, em dois anos como Presidente da Ferroviária, Antônio Eugênio Nogueira da Gama foi campeão de um torneio promovido pela Federação Paulista de Futebol, sustentou o time na divisão de honra do futebol paulista e teve uma equipe que participou do Paulistão em 1979 com um brilho especial, considerando-se a condição afeana de clube do Interior. Além de ter transacionado a grande revelação do clube, o que resultou em lucro significativo para a Associação e condições efetivas para a construção do Ferrão de entrada do estádio da Fonte Luminosa.



QUEM JOGOU 
                                                                                                            
Com Gama presidente, na temporada de 1979, a Ferroviária contava com este elenco para realizar campanha exitosa: 
Tião, Sérgio Bergantin, Carlos, Nei Dias, Paulão, Sérgio Miranda, Mauro (que depois se tornaria Mauro Pastor), Sabará, Vica, Samuel, Luís Florêncio, Zé Rubens, Cuca, Paulo Lampa, Nandes, Alfredo, Ned, Paulo César de Oliveira, Serginho, Vilfredo, Washington, Douglas Onça, Lavinho, Adilson, Helinho, Lucas, Galo, Bispo, Toninho, Radar, Parraga, João Carlos, Galdino, Gérson, Carlos Henrique e Sérgio Clérice (fez poucos jogos e depois se tornou técnico do time).

FOTOS: Museu da Ferroviária; Wilson Luiz; Ferroviária em Campo.

PESQUISA, ELABORAÇÃO E EDIÇÃO: VICENTE HENRIQUE BAROFFALDI E PAULO LUÍS MICALI