sábado, 1 de abril de 2017

QUEM SE LEMBRA DE PORUNGA?




Jogou na defesa da Ferroviária com uma raça fora do comum. Dava o sangue em benefício do clube da Estrada. Atuou nos três primeiros anos de futebol profissional grená, de 1951 a 1953.
Antes, defendera o XV de Novembro de Piracicaba, clube de sua cidade natal, iniciando assim sua carreira.
Após os três anos de AFE, Porunga teve uma passagem por outro clube araraquarense: ADA (Associação Desportiva Araraquara).
Da ADA, Porunga foi tentar a sorte no futebol do Rio de Janeiro, mais precisamente o América, clube muito simpático.
Aos 25 anos de idade, em 1956, Porunga transferiu-se para o E.C. Taubaté, onde também exibiu o seu futebol de raça e dedicação.
Mas o zagueiro brioso voltaria a defender a jaqueta grená de Araraquara. Isso se deu de 1958 a 1961, sempre com admirável aplicação.
Após deixar a prática do futebol, Porunga continuou morando em Araraquara.
Sua morte se deu bem depois, no dia 1º de maio de 1999.
Porunga fez um imenso círculo de amigos, pela sua forma de ser: comunicativo, amigo de todo mundo.
A Ferroviária foi um clube marcante em sua carreira. Ele se inclui entre aqueles que se empenharam muito para garantir a grandeza da agremiação.
Em Araraquara, um ato oficial determinou que o seu nome passasse a denominar uma das vias públicas da cidade.
Trata-se da Rua Pedro Colletti Netto, na Vila Xavier.
O título que demos a esta matéria - QUEM SE LEMBRA DE PORUNGA? - torna-se pertinente tendo em conta que o ex-afeano era uma figura muito popular e querida em Araraquara.

O jornal MUNDO ESPORTIVO, edição de 1º de setembro de 1956,
destaca a boa performance de Porunga em defesa do E.C. Taubaté

Elaboração e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali 

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