domingo, 30 de abril de 2017

TOQUINHO JOGOU NA FERROVIÁRIA


Toquinho em ação pela Ferroviária diante da Ponte Preta

Hábil ponteiro-direito, fintador, veloz e fazedor de alguns gols, TOQUINHO jogou na Ferroviária de 1987 a 1989.
   
Identificado, antes, com a Portuguesa de Desportos, onde jogou, e bem, de 1980 a 1985, TOQUINHO veio para a Ferroviária a fim de sequenciar sua carreira.
   
Dedicado, foi bem sucedido também em Araraquara.
Jogou ao lado de atacantes, como Marcão, Vonei, Rubens Feijão...
   
Toquinho foi um apelido recebido por Luiz Carlos Lombardi da Silva, nascido em 24 de agosto de 1957, em Rio Grande-RS.
   
Gaúcho, começou no Sul atuando pelo Rio Grande, de sua cidade natal, em 1976.
   
Atuou por outros clubes gaúchos, como Grêmio, São Paulo e Internacional de Santa Maria.
   
A torcida da Ferroviária, que teve a oportunidade de acompanhar o time no final da década de 1980, pôde presenciar a trajetória de seu ponta-direita driblador, que não apenas dava assistência aos maiores artilheiros como também finalizava com eficiência.
   
Certamente, esses torcedores hão de se lembrar, com saudades, do ponteiro Toquinho.



Toquinho (2014)
(Quem quiser saber mais sobre Toquinho, pode acessar: Toquinho, o bombeiro: a história do técnico do São Paulo-RG que bateu o Grêmio)

Fotos: Internet

Elaboração e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali

sábado, 29 de abril de 2017

SÉRGIO MIRANDA: GARRA A SERVIÇO DA FERROVIÁRIA




Nome completo: LUÍS SÉRGIO MIRANDA COUTO

Data de nascimento: 21 de maio de 1953

Naturalidade: Monte Alto (SP) 

Posição: Zagueiro


Ferroviária de 1974 -  Em pé: Capitão Milton, Lula, Carlos, Tonho, Sérgio Miranda, Laerte e Jurandir.
Agachados: Reinaldo, Edson Miranda, Coquinho, Palhares e Tatinho

Um dos mais emblemáticos exemplos de garra e dedicação, quando se fala de ex-atletas afeanos, é representado por Sérgio Miranda.
   
Teve um longo período de permanência na Ferroviária, de 1973 a 1980.
    
Zagueiro voluntarioso, foi se impondo na posição e nos elencos grenás, até chegar à condição de capitão.
   
De acordo com o acervo de “Ferroviária em Campo”, o primeiro registro de presença de Sérgio Miranda em jogos no time profissional da AFE é de 12 de agosto de 1973, um domingo à tarde.
    
Foi em Campinas, no estádio Brinco de Ouro da Princesa, em partida válida pelo Campeonato Paulista. O Guarani venceu por 2 a 0, tentos marcados por Zé Ito e Washington. Renato de Oliveira Braga dirigiu o encontro, assistido por 4.736 pagantes. 
   
A Ferroviária teve esta formação: 
Sérgio Bergantin; Batalhão, Fernando, Sérgio Miranda e Zé Carlos; Muri e Ademir; Tonho, Laerte (Carlos), Coquinho (Nicanor) e Vagner. 
   
O Guarani formou com:
Tobias; Wilson (Jair), Amaral, Moacir (Joãozinho) e Bezerra; Flamarion e Alfredo; Barnabé, Lola, Washington e Zé Ito.

Ferroviária x Guarani, na Fonte.

Sérgio Miranda participou de oito edições do Paulistão, de 73 a 80. A melhor colocação obtida pela Ferroviária, nesse período, foi em 1979, quando terminou na 8ª posição.
   
O aplicado defensor disputou ainda um campeonato de âmbito nacional, a Taça de Prata de 1980. Correspondia à atual Série B do Brasileiro.
   
A Locomotiva chegou às Semifinais, jogando contra o CSA. Perdeu duas vezes de 1 a 0, mas a campanha do time foi considerada boa.
   
No jogo de volta, na Fonte Luminosa, em 7 de maio de 1980, uma quarta-feira à noite, o quadro grená jogou com Tião; Carlos (João Carlos), Sabará, Sérgio Miranda e Zé Rubens; Nandes, Douglas e Zé Roberto (Bispo); Paulo Borges, Toninho e Lavinho. Técnico: Fescina. O gol foi marcado por Gilmar, aos 36 minutos do primeiro tempo. Paulo Borges, da AFE, chutou um pênalti na trave, aos nove minutos do segundo período.
   
O CSA teve dois jogadores expulsos: Leguelé e Joca.    
   
A atuação do goleiro Tião foi muito criticada. Falhou no gol único do jogo, em cobrança de falta. Causou muita celeuma, tendo levantado suspeita de entrega de jogo.
   
5.640 pessoas viram o jogo importante.

Ferroviária anos 80 :Sérgio Miranda, Tião da Galera, Samuel, Luiz Florêncio ,Carlos e Nandes
Agachados: Bispo, Douglas, Onça Toninho, Zé Roberto e Galdino
Sérgio Miranda participou de muitas vitórias consagradoras da Ferroviária, inclusive de uma eliminação do Santos Futebol Clube, em plena Vila Belmiro. A AFE segurou o empate de 0 a 0 e tirou o Peixe do segundo turno do Paulistão.
   
Uma das belas vitórias afeanas com o zagueiro Sérgio Miranda se deu em 21 de agosto de 1980, uma quinta-feira à noite, no Parque Antártica, pelo certame bandeirante. 
   
Ferroviária 2 x 0 Palmeiras, tentos de Paulo Borges e Zé Roberto. Árbitro: Almir Laguna. Público: 6.859 pagantes.
   
A Ferroviária jogou com:
Tião; Marinho Paranaense, Sérgio Miranda, Samuel e Luís Florêncio (Carlos); Nandes, Zé Roberto e Washington; Paulo Borges, Volnei (Toninho) e Bispo. Técnico: Diede Lameiro.
     
O Palmeiras teve este time a defendê-lo:
Ivã; Rosemiro, Beto Fuscão, Edson e Pedrinho; Pires, Mococa (Célio) e Freitas; Lúcio, César e Romeu (Nei.). Técnico: Valdir de Morais.



FERROVIÁRIA, PAULISTA, CAT, BARRETOS
    
Sérgio Miranda iniciou sua carreira na Ferroviária em 1973, onde ficou até 1980. 
   
Em 1981, defendeu o Paulista de Jundiaí, onde ficou até o final de 1982.
  
Em 1983, passou a jogar pelo CAT (Clube Atlético Taquaritinga), na Primeira Divisão, jogando com Edvaldo (SPFC), Estevam Soares (SPFC, Portuguesa, Bahia), Carlinhos Maracanã (SPFC).
   
Em 1984, Sérgio transferiu-se para o Barretos E.C., jogando na Segunda Divisão.
  
Encerrou sua carreira no final de 1984, ao terminar o seu contrato com o time de Barretos. 

GALERIA DE FOTOS

Ferroviária x Corinthians

Ferroviária x São Paulo

Ferroviária x Palmeiras

Ferroviária x Santos
Ferroviária x Botafogo (Marcando Sócrates)

Ferroviária x Palmeiras
Ferroviária x Santos

Ferroviária x Portuguesa

Ferroviária x P. Santista

Sérgio Miranda, no Paulista.
Sérgio Miranda no CAT ( Inauguração do Taquarão)


Fonte:
Acervo de “Ferroviária em Campo”
Fotos: Acervo de Sérgio Miranda.

Pesquisa, elaboração e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali 

quinta-feira, 27 de abril de 2017

MEIA-ATACANTE, MARCOS PAULO DEFENDEU A CAMISA GRENÁ DA FERROVIÁRIA




Marcos Paulo Pierobon é hoje preparador físico. Foi atleta da Ferroviária de Araraquara na década de 90. Meia-direita, jogou na base de 1992 a 94... e treinava com o profissional. Em 1995 foi cortado devido a uma virose e depois foi para o Matsubara. Nos juniores, Marcos Paulo teve atuações de destaque ajudando a Ferroviária a vencer graças a seus gols.
Em 1998, Marcos Paulo voltaria à Ferroviária, mas para praticar o futsal. 
Nascido a 17 de dezembro de 1974, Marcos Paulo é paulistano e tem um apreciável histórico como atleta e outro igualmente de realce na formação acadêmica.
“Ferroviária em campo” felicita Marcos Paulo pela sua aplicação nos estudos e nas profissões que escolheu. Seus amigos e colegas certamente endossarão seus atributos. Assim como a Ferroviária há de se sentir agradecida a esse profissional pela sua dedicação em defesa das cores grená e branca.
A vinda de Marcos Paulo para a Ferroviária aconteceu em uma troca: ele veio para a AFE e o zagueiro Deca foi para o Nacional da capital. Teve, na Locomotiva, os treinadores: Bazani, Macalé, Vail Motta, Wilson Carrasco, Rubens Minelli, Marcão e José Galli. 

HISTÓRICO 
   
Nome completo: Marcos Paulo Pierobon 

Apelido no futebol: Marcos Paulo 

Data nasc. 17/12/1974- 42 anos 

Natural: São Paulo-SP 

Posição: Meia-Atacante 


Histórico como Atleta 
   
2002- Convocado para Representar o BRASIL- Torneio Internacional de Futebol Indoor (Alemanha). 
1999/2000/2001/2002- Atleta Profissional de Futebol. * Sport Club Paraná- PR 
1998- Atleta de Futsal – Associação Ferroviária de Esportes- SP. 
1995- Atleta Profissional- Sociedade Esportiva Matsubara- PR. 
1992/1993/1994/1995- Atleta Profissional de Futebol- Associação Ferroviária de Esportes – SP. 
1988/1991- Atleta de Futebol - Nacional Atlético Clube - SP.  
1986/1988- Atleta de Futsal - Sociedade Esportiva Palmeiras- SP 
Observações: Na transação entre Nacional Atlético Clube e Ferroviária, eu fui para a AFE e o zagueiro Deca foi para o Nacional. 
Em 2002 sofri uma grave lesão no joelho, onde eu estava acertando minha transferência para a Alemanha, infelizmente não se concretizou.  
Treinadores na Ferroviária: Bazzani, Macalé, Vail Motta, Wilson Carrasco, Rubens Minelli, Marcão, José Galli 

Em pé: Cléber Calderan, Naldo, Taroba, Fabão, Fabiano Cecap,
 Agachados: Burguês, Ricardo Dias, Celso, Sandrinho, Marcos Paulo.

Formação acadêmica
   
2009 - Pós-Graduação em Futebol e Futsal – UNIVERSIDADE GAMA FILHO-SP.
2008 - Bacharelado em Educação Física – UNIBAN-SP. 
2007 - Licenciatura Plena em Educação Física – UNIBAN–SP.
 Cursos Extras:
* Ciclo de Palestras de Futebol-FPF (Estevam Soares/ Osvaldo Alvares/ João Paulo Medina). 
* Congresso Brasileiro de Ciência e Futebol- Sport Club Corinthians Paulista. 
* Curso Internacional de Treinador de Futebol (Soccer Clinic). * Curso Internacional de Personal Trainer. 
* Organização e planejamento da prescrição para o esporte de alto rendimento (USP).

Galeria de Fotos

Em pé: Kito (Prep. Físico) Dê, Ronaldo Marconato, Fernando Leite, Baiano, Chicão, Cacau, Osmil, Marcos Paulo, ?, Biribaldo (Massagista), Bazzani e Licurgo. 
Agachados: Volnei, Odair, Rubinho, Sandrinho, Fabrício, Ramello, Joãozinho, Silvinho, Paulinho Taiúva, Juary.

Ricardo Dias, Marcos Paulo, Lino e Fabrício.






Ricardo Dias, Marcos Paulo, Lino e Fabrício.


Fonte:
Informações prestadas por Marcos Paulo
Fotos: Do acervo de Marcos Paulo

Elaboração e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali 

quarta-feira, 26 de abril de 2017

FERROVIÁRIA NA FONTE – ANO XXIII (1973)


Ferroviária 0 x 1 Guarani – 28.03.73 – Amistoso (Despedida de Bazani)
Em pé: Sérgio, Batalhão, Muri, Ticão, Fernando e Zé Carlos.
Agachados: Tonho, Mário Augusto, João Marques, Bazani e Guará
Elevado número de jogos da Ferroviária na Fonte Luminosa marcou o ano de 1973.
Foram 31 partidas e o time de Araraquara venceu 15, empatou 8 e perdeu 8. Anotou 33 tentos e sofreu 22. 
A Locomotiva permaneceu invicta nos 11 jogos disputados pelo Paulistinha, torneio classificatório para o Paulistão. Ganhou 7 e empatou 4.
Os grenás chegaram à Semifinal da Taça São Paulo, promovida pela Federação Paulista de Futebol. Pararam na lusa do Canindé, mas desenvolveram boa campanha.
A AFE foi mal no Paulistão, perdendo os cinco primeiros jogos que disputou na Fonte Luminosa. Nos seis jogos restantes, no mesmo local, não perdeu mais (3 vitórias e 3 empates).
Contra os chamados grandes, a Ferroviária levou a melhor sobre o São Paulo, com gol de Coquinho. Empatou com Santos e Portuguesa (no Paulista). Perdeu para Corinthians e Palmeiras, pelo Paulistão, e para a Portuguesa, pela Taça SP.
Nicanor foi o destacado artilheiro afeano na Fonte Luminosa, em 1973, marcando 10 gols. João Marques, procedente da Portuguesa Santista, assinalou seis tentos e foi o segundo melhor colocado na artilheira grená. 

Em pé: Sergio Bergantin, Batalhão, Ademir, Mariani, Fernando e Zé Carlos.
Agachados: Reinaldo, Mário Augusto. Coquinho, Muri e Wagner.

OS 31 JOGOS DA FERROVIÁRIA NA FONTE (1973)
    
Nº de ordem – Jogo – Data – Competição – Autores dos gols da Ferroviária 
1 – Ferroviária 0 x 0 Noroeste – 28.01.73 – Torneio Laudo Natel 
2 – Ferroviária 3 x 1 Comercial – 08.02.73 – Amistoso – Reinaldo e João Marques (2) 
3 – Ferroviária 1 x 0 Portuguesa Santista – 17.02.73 – Amistoso – João Marques 
4 – Ferroviária 0 x 1 Ponte Preta – 21.02.73 – Amistoso 
5 – Ferroviária 0 x 1 Ponte Preta – 18.03.73 – Campeonato Paulista 
6 – Ferroviária 0 x 1 Guarani – 28.03.73 – Amistoso (Despedida de Bazani) 
7 – Ferroviária 0 x 1 Guarani – 15.04.73 – Campeonato Paulista 
8 – Ferroviária 0 x 2 Corinthians – 06.05.73 – Campeonato Paulista 
9 – Ferroviária 2 x 4 Palmeiras – 13.05.73 – Campeonato Paulista – João Marques e Reinaldo 
10 – Ferroviária 0 x 1 América – 20.05.73 – Campeonato Paulista 
11 – Ferroviária 3 x 1 América – 30.05.73 – Taça São Paulo – Nicanor, João Marques e Wagner 
12 – Ferroviária 1 x 0 Botafogo – 02.06.73 – Taça São Paulo – Nicanor 
13 – Ferroviária 2 x 1 Comercial – 10.06.73 – Taça São Paulo – Wagner e João Marques 
14 – Ferroviária 0 x 1 Portuguesa – 24.06.73 – Taça São Paulo (Semifinal) 
15 – Ferroviária 1 x 1 Botafogo – 22.07.73 – Campeonato Paulista – Mário Augusto 
16 – Ferroviária 0 x 0 Portuguesa – 05.08.73 – Campeonato Paulista 
17 – Ferroviária 1 x 0 Juventus – 08.08.73 – Campeonato Paulista – Ademir 
18 – Ferroviária 1 x 0 São Paulo – 15.08.73 – Campeonato Paulista – Coquinho 
19 – Ferroviária 1 x 0 São Bento – 19.08.73 – Campeonato Paulista – Mário Augusto 
20 – Ferroviária 1 x 1 Santos – 22.08.73 – Campeonato Paulista – Wagner 
21 – Ferroviária 2 x 1 Paulista – 29.08.73 – Paulistinha – Nicanor (2) 
22 – Ferroviária 2 x 0 Portuguesa Santista – 09.09.73 – Paulistinha – Nicanor (2) 
23 – Ferroviária 1 x 1 Rio Preto – 19.09.73 – Paulistinha – Nicanor 
24 – Ferroviária 1 x 1 Comercial – 23.09.73 – Paulistinha – Ademir 
25 – Ferroviária 1 x 0 São Bento – 14.10.73 – Paulistinha – Muri 
26 – Ferroviária 1 x 0 Botafogo – 28.10.73 – Paulistinha – Laerte 
27 – Ferroviária 4 x 1 Nacional – 11.11.73 – Paulistinha – Ademir (pênalti), Oberdan (contra), Wagner e Laerte 
28 – Ferroviária 3 x 1 Ponte Preta – 25.11.73 – Paulistinha – Nicanor (3) 
29 – Ferroviária 1 x 0 Saad – 28.11.73 – Paulistinha – Ademir (pênalti) 
30 – Ferroviária 0 x 0 América – 02.12.73 – Paulistinha 
31 – Ferroviária 0 x 0 Marília – 12.12.73 – Paulistinha 

Lance e Zé Luiz

ARTILHEIROS GRENÁS NA FONTE (1973)
 
       
1º - Nicanor, 10 

2º - João Marques, 6 

3º - Wagner e Ademir, 2 

5º - Laerte, Mário Augusto e Reinaldo, 2 

8º - Coquinho e Muri, 1 

(e mais 1 gol contra, de Oberdan, do Nacional) 

Em pé: Mariani, Lula, Ademir,  Carlos, Ticão, Zé carlos e Moacir.
Agachados: Tonho, zé Luiz, João Marques, Mário Augusto e Wagner

JOGARAM NA FERROVIÁRIA EM 1973
   
Sérgio Bergantin, Lula, Baiano, Mariani, Batalhão, Carlos, Fernando, Ticão, Ferreira, Zé Carlos, Sérgio Miranda, Tonho II, Muri, Ademir, Laerte, Mário Augusto, Tonho, Zé Luiz, Nicanor, Reinaldo, João Marques, Guará, Tite, Lincoln, Wagner, Coquinho, Wagner II, Fantini, Bazani 

RESUMO DOS JOGOS DA FERROVIÁRIA NA FONTE (1973) 
   


Fonte:
Acervo de “Ferroviária em Campo”
Fotos: Museu da Ferroviária

Pesquisa, elaboração e edição:
Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali 

FECHANDO O GOL - 26 de abril, dia do GOLEIRO





Hoje, 26 de abril, comemora-se o dia do goleiro, quase sempre responsabilizado por derrotas e quase nunca destacado como artífice de vitórias. Vamos falar, agora, dos arqueiros que defenderam a meta afeana ao longo da história do clube de Araraquara.



Um rápido levantamento feito nos arquivos de FERROVIÁRIA EM CAMPO resultou em uma listagem que totaliza 79 goleiros, defensores da meta da Locomotiva de 1951 a 2017, já contabilizando a participação da AFE no certame paulista deste ano, Série A1.

Apresentamos, neste trabalho, os nomes de guerra desses 79 arqueiros, bem como os anos em que defenderam a jaqueta número um grená.
Fia
TINO – 1951
SANDRO – 1951 a 1953
JULIÃO – 1951 e 1952
ALDO – 1952 e 1953
FÁBIO – 1953
FERRO – 1953 e 1954
Rosan
FIA – 1954 a 1961 (foi o segundo em permanência na Ferrinha: oito anos de competência e disciplina, tendo recebido, merecidamente, o Belfort Duarte, privilégio que coube a pouquíssimos atletas; da Ferroviária, somente ele e o ponteiro esquerdo Nei tiveram essa primazia)
BASÍLIO – 1954 a 1957
C. Alberto
EDSON – 1955 e 1956
ROSAN – 1957 a 1960 (tido por muitos como o melhor goleiro da Ferroviária em todos os tempos, realizou um Campeonato Paulista perfeito, em 1959, despertando o interesse de inúmeros clubes e sendo contratado pelo Palmeiras)
BACAN – 1960
APARECIDO – 1961 a 1965
TONINHO – 1961 a 1965
Sérgio Bergantin
DORIVAL – 1964 e 1965
NAVARRO – 1965
MACHADO – 1966 a 1969 (subiu com a Ferrinha em 66 e sagrou-se Tricampeão do Interior, nos três anos subsequentes)
DADO – 1966 e 1967
Abelha
CARLOS ALBERTO – 1967 a 1971 (teve uma morte trágica, por afogamento, no rio Mogi Guaçu, consternando a população de Araraquara, ele que vinha tendo uma trajetória brilhante no arco grená)
MAISENA – 1969
GETÚLIO – 1970 e 1971
SÉRGIO BERGANTIN – 1970 a 1977 e 1979 a 1980 (o campeão de permanência na Ferroviária; foram 10 anos de dedicação ao clube; outro magnífico exemplo de profissional)
Narciso
LULA – 1972 a 1975
WALDIR – 1974
JOÃO LUÍS – 1976
VALDIR VALENTE – 1976
ARANHA – 1978 e 1981 a 1982
TIÃO (da Galera) – 1978 a 1981
LUÍS FERNANDO – 1981 a 1984
ABELHA – 1982 e 1983 (revelado no futebol amador de Araraquara, Abelha destacou-se pela competência e também pelo exemplo como profissional. Defendeu a Ferrinha na Taça de Ouro)
Tuti
VALTER DIB – 1983
ÉBER – 1984
PAULO CÉSAR – 1984
WASHINGTON – 1985 a 1988
RODOLFO – 1985 e 1986
NARCISO – 1985 a 1991 (o terceiro em permanência na AFE, um exemplo de profissional)
PAVÃO – 1988
Everton
EDSON – 1989
ROBERTÃO – 1989
ÊNIO – 1990
RUY SCARPINO – 1991 A 1993
SERGINHO – 1992
WLAMIR – 1992
Luiz Henrique
AÍRTON – 1993
RONALDO – 1993
ROBERTO – 1993 e 1994
RAFAEL – 1993 e 1994
PAULO SÉRGIO – 1993 a 1996
PALMIERI – 1995
Bruno Prandi
TIÃO – 1995 e 1996
TUTI – 1996 a 2000
SÉRGIO – 1997
MILTON – 1998 a 2003
WILSON – 2000
WAGNER – 2001 e 2002
A. Cajuru
EDIVALDO – 2001
LUIZ HENRIQUE – 2002 e 2004 a 2005
CLÁUDIO BOÉR – 2002
CLAUDINEI – 2003
LUCAS CERQUEIRA – 2003
DIEGO – 2004 a 2006
MÁRCIO – 2004 a 2006
Rodolfo
TUTI – 2006 a 2008
GUILHERME – 2006 a 2009
CRISTIANO – 2007
ÉDER – 2007 a 2009
MARCÃO – 2009
ROBERTO – 2010
Matheus
BRUNO PRANDI – 2010 e 2012 a 2013
EDUARDO – 2010 e 2011
LUCIANO – 2011
DOUGLAS – 2011
EVERTON - 2011 a 2014.

ALEXANDRE CAJURU - 2014 e 2016
Tadeu

WANDER - 2014 e 2015

RODOLFO - 2015 e 2016

MATHEUS - 2016 e 2017

YGOR - 2016

TADEU - 2016 e 2017
   
CÉSAR - 2017

Percebe-se, por essa relação, que vai longe o tempo em que os jogadores permaneciam durante anos no mesmo clube. Nota-se que a partir de uma certa época, as migrações dos atletas passaram a ser uma constante. Muito raramente algum profissional fica na mesma agremiação por vários anos. Entre os goleiros, diga-se, há que se enaltecer as exceções honrosas representadas por Marcão (Palmeiras) e Rogério Ceni (São Paulo).
Na Ferroviária de Araraquara, tivemos vários goleiros de permanência longa, destacando-se nesse particular: Sérgio Luiz Bergantin, Fia e Narciso.

Fontes:
Arquivo Pessoal
Fotos: Que fim levou? Milton Neves; ferroviáriasa.com.br.

Pesquisa e elaboração e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e  Paulo Luís Micali