quarta-feira, 30 de novembro de 2016

O SUCESSO DE ELDER SANTANA NA FERROVIÁRIA





Nome: Elder Santana Conceição

Data de nascimento: 7 de abril de 1993

Cidade natal: Vera Cruz (BA)

Clubes: 2012 – Morrinhos (GO); 2013 – Atlético-MG; 2014 – Tupi (MG); 2015 – Ferroviária (SP) e Sampaio Corrêa (MA); 2016 – Bragantino (SP) e Ferroviária (SP)


Revelado na base do Atlético Mineiro, ELDER SANTANA não teve muitas oportunidades no Galo. 

Em 2013, jogou poucas vezes no time das Alterosas. No ano seguinte, foi emprestado ao Tupi de Juiz de Fora. 

Em 2015, disputando a Série A2 do Campeonato Paulista pela Ferroviária, Elder sagrou-se campeão. Ele teve participação efetiva na campanha do acesso afeano à elite do futebol paulista, ajudando consideravelmente o time a alcançar o seu grande objetivo. No segundo semestre de 2015, Elder atuou pelo Sampaio Corrêa (MA). 

Em 2016, no primeiro semestre, esteve em defesa do Bragantino.

Finalmente, na segunda metade do ano, Elder Santana voltou à Ferroviária para disputar a Copa Paulista e novamente contribuiu em muito para que a Locomotiva chegasse ao vice-campeonato... por muito pouco não alcançando o bicampeonato na competição.




Identificação com a Ferroviária

Aferindo suas passagens por alguns clubes, torna-se notória a sua ascendência (ou a ascendência do seu futebol) junto à agremiação de Araraquara. Parece que o futebol do atacante cresce e aparece quando ele veste a camisa grená.

Na campanha da volta da Ferroviária à elite, Elder Santana foi o jogador que mais atuou, com 18 partidas, juntamente com Luan, Paulo Henrique e Tiago Adan. Marcou 4 gols, atrás apenas dos dois maiores goleadores afeanos na A2/2015, Tiago Adan e Alan Mineiro, que assinalaram 8 gols.

Na Copa Paulista deste ano, Elder Santana voltou a marcar 4 gols e participou de 19 dos 24 jogos realizados pela AFE. Voltou a ser, na Copinha, elemento estrategicamente importante no esquema do treinador. Aos 23 anos de idade, o atleta baiano mostra um lastro típico de jogadores mais maduros.

Há uma evidente compatibilidade entre o futebol de Elder Santana e a sua presença na Ferroviária de Araraquara. Participando de duas competições pela agremiação, ele foi campeão e vice-campeão, mostrando sua efetividade e sua importância nas conquistas grenás.

A afinidade do jogador com o time se patenteou nesta temporada. A galera afeana certamente espera contar com Elder Santana no Paulistão que se aproxima.




(Por uma questão de respeito aos fatos, devemos dizer que, além dele, mais três atletas participaram da dupla conquista grená: Luan, Patrick e Renato Xavier também se sagraram campeões na A2 e vice-campeões na Copinha.)


Fontes: Acervo de “Ferroviária em Campo”,  galodigital e ogol
Fotos: "Ferroviária em Campo"; Facebook; GloboEsporte.com

Pesquisa, elaboração e edição de Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali

BRAZOROTTO: “DURANTE 13 ANOS A AFE FOI MINHA CASA”



André Luiz Brazorotto, araraquarense nascido em 23 de junho de 1980, foi um meio-campista que defendeu a Ferroviária por muito tempo e teve de abandonar a carreira por lesão séria no púbis. Ele faz um depoimento sucinto a respeito de sua história no futebol, com exclusividade para “Ferroviária em Campo”




“Durante 13 anos a AFE foi minha casa. Comecei aos 10 anos de idade com o saudoso Tota. Tive o prazer de trabalhar com os treinadores Marcão, Carrasco e Bazani.

Na base joguei com alguns jogadores que depois fizeram sucesso na Europa, como o goleiro Doni.

Meu primeiro jogo profissional foi aos 18 anos com o técnico Mazinho (AFE 3 x 2 Internacional de Bebedouro)...

Em anos seguintes, já como profissional tive o prazer de jogar com Grafite, Rodrigo Tabata, Rafael Marques, entre outros grandes amigos que tenho até hoje.

Em 2001 tive uma lesão séria no púbis, fiquei um ano em tratamento até procurar o Dr. Joaquim Grava (especialista dessa lesão) e ser operado.

Em 2003 fui para o Atlético Sorocaba. Como a lesão que tive limitava muito alguns movimentos, decidi continuar com meus estudos e abandonar o futebol.

Sou formado em Psicologia, com MBA em gestão de pessoas. Hoje sou um gestor de equipe, gerente comercial da GAC Orthomax (produtos ortodônticos).

Na base foram várias conquistas; a AFE sempre teve bons times. Como profissional, participei do acesso da série B1 para a A3 em 2001.”


(Depoimento exclusivo para “Ferroviária em Campo”, em 30.11.2016)


Elaboração e edição de Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali

domingo, 27 de novembro de 2016

EMOÇÕES CONTINUAM EM DEZEMBRO PARA OS AFEANOS; GUERREIRAS NA LIBERTADORES!


Guerreiras, campeãs da Libertadores 2015


AFEANOS E AFEANAS: O ANO NÃO ACABOU PARA A FERROVIÁRIA

AS GUERREIRAS GRENÁS ENTRAM EM CAMPO EM DEZEMBRO, EM COMPETIÇÃO INTERNACIONAL

PRESENÇA DE ARARAQUARA NA LIBERTADORES FEMININA, A SE REALIZAR NO URUGUAI


JOGOS DA FERROVIÁRIA, NA PRIMEIRA FASE:

1º JOGO: 08/12/2016 - Ferroviária (Brasil) x Colo Colo (Chile)

2º JOGO: 11/12/2016 - Ferroviária (Brasil) x Estudiantes de Guarico (Venezuela)

3º JOGO: 14/12/2016 - Ferroviária (Brasil) x Union Española (Equador)

Sob orientação de uma técnica novata, as Guerreiras tentam o bicampeonato, uma vez que o ano passado, na Colômbia, contra o mesmo adversário da estreia este ano, o Colo Colo, a Ferroviária fez 3 a 1 e levantou a Taça.


Elaboração e edição de Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali

FALTOU APENAS O FINAL FELIZ PARA A FERROVIÁRIA




Sete minutos de jogo e a Ferroviária acabava com a vantagem do XV, cravada em Piracicaba. Ao fazer 3 a 0, o time de Picoli se viu no Brasileiro da Série D. Ao sofrer um único tento, ficou entre Brasileiro e Copa do Brasil. E após as terríveis cobranças de pênaltis, inseriu-se definitivamente na Copa do Brasil de 2017, um prêmio mais que merecido pela excelente campanha que realizou.


Um espetáculo emocionante dentro e fora do gramado... digno de uma final de competição. A torcida grená deu autêntico show, seguindo o ritmo do seu time dentro de campo.

O XV foi um adversário brioso, que não se deixou abater com os 3 a 0 e lutou muito para fazer um gol salvador... e conseguiu, embora fossem da Ferroviária as melhores chances para dilatar o placar.


Duas agremiações de enorme e bonita tradição no futebol interiorano justificaram plenamente a presença na decisão de uma Copa Paulista interessante.


A Ferroviária encerra a temporada engrandecida pela performance apresentada ao longo do ano. Um começo de Paulistão sensacional, só esmaecido pelo complô de jogadores contra um técnico soberbo; mas mesmo assim, uma campanha suficiente para se manter na divisão principal. E no segundo semestre, uma participação destacada na Copa Paulista, assegurando presença em uma competição de âmbito nacional, em 2017.


Comissão técnica e elenco afeanos estão de parabéns. Honraram as melhores tradições do clube e abriram boas perspectivas para o ano que se aproxima.

Em 24 jogos realizados, a Locomotiva ganhou 15, empatou 7 e perdeu somente 2. Marcou 49 gols (média de 2 por jogo) e sofreu apenas 14, livrando um saldo expressivo de 35.

Após a atuação apagada de Piracicaba, o time de Araraquara redimiu-se inteiramente e terminou a Copa com uma exibição brilhante. Faltou o final feliz... mas sobrou vibração.



A Ferroviária é vice-campeã da Copa Paulista de 2016 e garante participação na Copa do Brasil, o que se dará pela terceira vez. E deixa sua galera esperançosa quanto a um 2017 fértil de novas emoções. O elenco todo sustentou um nível apreciável de atuações. Embora se possa destacar alguns atletas, especialmente o goleiro Matheus, o ala Willian Cordeiro, o atacante Elder Santana... certo é que ninguém decepcionou. Apenas a tristeza de ver o declínio de produção do artilheiro do time, Wellington, que depois de um ato de indisciplina e a consequente punição não reeditou o seu bom futebol.



Dentro do espírito de desportividade que deve nortear nossas atitudes, parabenizamos o XV de Novembro de Piracicaba pelo título de campeão da Copa Paulista. O alvinegro piracicabano é um vencedor legítimo, principalmente porque mostrou muita força nas partidas finais e decisivas.




E para quem acha que a torcida da Ferroviária é pequena e fria, o alerta para uma reflexão melhor. Certos conceitos precisam ser reformulados... e uma análise mais acurada tem de ser desenvolvida.





Ficha Técnica

FERROVIÁRIA 3 X 1 XV DE PIRACICABA

Nos pênaltis, 4 a 2 para o XV de Piraciaba

Data: 26 de novembro de 2016
Local: Arena Fonte Luminosa - Araraquara-SP
Árbitro: Raphael Claus
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo

Cartões Amarelos
Ferroviária: Fábio Souza
XV de Piracicaba: Maranhão e Clayton

Gols
Ferroviária: Kelvy, aos 2' do primeiro tempo. Bruno Lopes, aos 7', e Zé Mateus (contra), aos 22' do segundo tempo.
XV de Piracicaba: Rodrigo, aos 28' do segundo tempo.

Penalidades
Ferroviária: Willian Cordeiro (gol), Kelvy (defesa), Bruno Lopes (gol), João Lucas (defesa)
XV de Piracicaba: Rafael Gomes (gol), Romarinho (gol), Samoel Pizzi (gol), Rodrigo (gol)

Ferroviária: Matheus; Willian Cordeiro, Patrick, Raniele e Sávio; Rafael Castro, Fábio Souza e Kelvy; Elder Santana (João Lucas), Fabrício (Felipe Silva) e Bruno Lopes - Técnico: Picoli


XV de Piracicaba: Mateus Pasinato; Zé Mateus, Cunha, Rodrigo e Samuel (Pavone); Clayton, Maranhão (Bruninho) e Barreto (Gilsinho); Samoel Pizzi, Romarinho e Rafael Gomes - Técnico: Cléber Gaúcho



Elaboração de texto, fotos e edição de Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

FILHO DE CARLOS BERONHA VAI APITAR JOGO DECISIVO PARA O VASCO


Thiago e Carlos

Os esportistas em geral sabem que Thiago Duarte Peixoto, árbitro que vem se destacando há já algum tempo, é filho do ex-jogador da Ferroviária, Carlos Beronha.

Thiago apitou o jogo Palmeiras 1 x 2 Ferroviária, pelo Paulistão. Apitou jogo importante pela semifinal da Copa do Brasil, Grêmio x Cruzeiro.

E agora está sendo escalado para arbitrar um outro jogo importante, aliás importantíssimo para a sorte de um grande clube que luta para voltar à série principal do Campeonato Brasileiro.

Referimo-nos ao Clube de Regatas Vasco da Gama, que precisa da vitória no jogo do final de semana, no Maracanã, contra o Ceará.

O Vasco vinha se mantendo no G-4 com boa margem de vantagem sobre outros concorrentes. Mas o seu time, com elevada média de idade, começou a cair pelas tabelas e chega à última rodada precisando da vitória para garantir acesso à Série A.

E Thiago Duarte Peixoto tem a incumbência de dirigir um jogo dessa importância, o que demonstra que já é considerado maduro e competente o suficiente para dar conta do recado.


Por tudo o que seu pai foi, em defesa das cores grenás, ficamos daqui torcendo para que ele tenha mais uma atuação correta e que seja reconhecida por todos como de alta qualidade.





Elaboração e edição de Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali

PEIXINHO NA FERROVIÁRIA, ANOS 60




Peixinho foi transacionado com a Ferroviária quando da venda de Faustino e Pimentel para o São Paulo. O moço que havia marcado o primeiro gol da história do Morumbi, chegou muito confiante a Araraquara. Além do que, veio com uma boa grana no bolso, assim estimulado para aceitar a transação.

Peixinho teve duas passagens vencedoras e consagradoras na Ferroviária de Araraquara. Na primeira, de 1961 a 1963, seria sempre um dos maiores artilheiros do time; em 1961, foi o segundo goleador do Paulistão, atrás apenas do Rei Pelé. No segundo período, de 1968 a 1970, Peixinho voltaria a brilhar, ajudando consideravelmente a AFE a tornar-se tricampeã do Interior. Peixinho mostrava-se fisicamente assim... como o vemos nessa foto, pouco divulgada e muito interessante vista agora, passados tantos anos... em torno de cinquenta, ou quase.

Wilson Luiz, à esquerda, e Ivan Roberto, à direita, o "espremem", mas Peixinho conserva o sorriso e não se apura nas perguntas dos dois homens de rádio.

Enfim, bons tempos em que a Ferroviária ganhava milhões em transações e ainda recebia presentes valiosos como esse moço aí do centro da foto, Arnaldo Poffo Garcia, o consagrado Peixinho.


Ivan, Peixinho e Wiilson Luiz (fotos atuais)


Foto: Museu da Ferroviária

Elaboração e edição de Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

EM TEMPOS DE LUCIANO LAMÓGLIA NA FERROVIÁRIA




Nome: Luciano Lamóglia Bastos

Data de nascimento: 3 de junho de 1967

Cidade natal: Macaé (RJ)

Posição: 4º homem do meio-campo

Período em que jogou na AFE: 1992 a 1996, exceto em 1995  



FERROVIÁRIA 1996. EM PÉ: BUSTAMANTE, LAÉRCIO, PAULO SÉRGIO, RONALDO MARCONATO, MARQUINHOS CAPIXABA, BETO, LUCIANO LAMÓGLIA E MINEIRO.
AGACHADOS: ADEMIR, RONALDO, VOLNEI,  LUCIANO CARIOCA, EDELVAN E PAULO AMÉRICO.





Hoje técnico de futebol, Luciano Lamóglia foi um futebolista de muita dedicação à causa afeana. Defendeu o clube de Araraquara em quatro temporadas, pulando um ano: 1992, 1993, 1994 e 1996.

No melhor ano do time nesse período, em 1993, Luciano Lamóglia atuou em 25 partidas, sendo 23 pelo campeonato paulista e em 2 amistosos; quando não era ele, era Adriano Gaúcho quem ocupava a mesma posição. Em toda a campanha, a Ferroviária conheceu uma única derrota na Fonte Luminosa.

O principal jogo de todo esse período de permanência de Luciano na Ferroviária, certamente, aconteceu na Fonte Luminosa contra o Palmeiras, em fase aguda e importante do Paulistão/93, quando o time da Morada do Sol, disputando a Série B do certame, qualificou-se e disputou um quadrangular com Palmeiras, Guarani e Rio Branco.

Em jogo parelho e com estádio lotado, o time de Parque Antarctica conseguiu vencer por 1 a 0 já nos minutos finais, graças a um gol espetacular de Edmundo, por cobertura. Osmar Santos, na ocasião, colocou no grande jogador o apelido de Animal. Mas a Ferroviária ofereceu séria resistência.


Ficha técnica do jogo:

Ferroviária 0 x 1 Palmeiras

Data – 22 de maio de 1993, sábado à tarde

Local – Fonte Luminosa, em Araraquara (SP)
Finalidade – Campeonato Paulista/Semifinais/2ª fase/1º turno
Árbitro – Márcio Rezende de Freitas
Renda – Cr$ 1.786.250.000,00
Público – 19.421 (18.051 pagantes)
Gol – Edmundo, 37’/2º tempo
Ferroviária – Ruy; Fábio Henrique, Fonseca, Mauro e Luciano; Alcinei, César (Moisés) e João Batista; Edelvan, Paulo Américo e Romildo. Técnico: Vail Motta
Palmeiras – Sérgio; Mazinho, Antônio Carlos, Tonhão e Roberto Carlos; César Sampaio, Amaral e Edmilson (Daniel); Edmundo, Maurílio (Soares) e Zinho. Técnico: Vanderlei Luxemburgo


Ferroviária e Guarani - 1993 (Octogonal)

Naquele difícil campeonato, Luciano Lamóglia atuou nas seguintes partidas:

1 – XV de Jaú 1 x 1 Ferroviária – 24.01.1993

2 – Sãocarlense 1 x 1 Ferroviária – 03.02.1993

3 – Ferroviária 0 x 0 São Caetano – 07.02.1993

4 – Taquaritinga 0 x 4 Ferroviária – 10.02.1993

5 – Ferroviária 2 x 0 Olímpia – 14.02.1993

6 – Araçatuba 2 x 1 Ferroviária – 17.02.1993

7 – Ferroviária 4 x 0 Catanduvense – 10.03.1993

8 – Ferroviária 2 x 1 XV de Jaú – 21.03.1993

9 – Novorizontino 4 x 2 Ferroviária – 24.03.1993

10 – Ferroviária 3 x 1 Sãocarlense – 28.03.1993

11 – São Caetano 1 x 1 Ferroviária – 31.03.1993

12 – Ferroviária 2 x 0 Taquaritinga – 04.04.1993

13 – Olímpia 0 x 1 Ferroviária – 07.04.1993

14 – Ferroviária 5 x 2 Araçatuba – 11.04.1993

15 – Botafogo 1 x 1 Ferroviária – 14.04.1993  

16 – Ferroviária 1 x 0 São José – 18.04.1993

17 – América 1 x 1 Ferroviária – 25.04.1993

18 – Ferroviária 2 x 1 Internacional – 28.04.1993

19 – Ferroviária 0 x 0 Santo André – 09.05.1993

20 – Ferroviária 0 x 0 Guarani – 16.05.1993

21 – Ferroviária 0 x 1 Palmeiras – 22.05.1993

22 – Ferroviária 1 x 1 Rio Branco – 27.05.1993

23 – Palmeiras 4 x 1 Ferroviária – 02.06.1993


Por ter sido um atleta modelar, cumprindo à risca seus compromissos com a agremiação e dedicando-se ao time, Luciano Lamóglia merece, ainda hoje, o respeito dos afeanos que tiveram a possibilidade de acompanhar a sua trajetória no clube de Araraquara.

“Ferroviária em Campo” tem a satisfação de relembrar o período desse jogador com a jaqueta grená e de lhe desejar todo sucesso no desenvolvimento de sua atual carreira, como treinador.
  

Fonte:
Acervo de “Ferroviária em Campo”
Fotos: Facebook Perfil Pessoal Luciano Lamóglia


Pesquisa, elaboração e edição de Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali 

domingo, 20 de novembro de 2016

ESSINHO FOI CENTROAVANTE DA FERROVIÁRIA EM 1998



ESSINHO (Centroavante)

Nome: Edson Luiz Valente Corrêa

Nascimento: 19 de julho de 1969

Local: Santos (SP)

Essinho foi centroavante da Ferroviária em 1998.


Atuou em vários outros clubes:

Santos (83, 84, 88 e 93)

Olímpia (91)

Santo André (94 e 95)

Botafogo-SP (96)

Avaí (96, 97, 98 e 99)

Alajuelense (99/2000)

Atlético-GO (2002 e 03)

Santos-AP (2004)

Jabaquara (2004), encerrando a carreira.


Em 1998, quando atuou pela Ferroviária, o time de Araraquara disputou o Campeonato Paulista da Série A3.


Naquele ano, Essinho foi um dos goleadores do time afeano, dividindo artilharia com Didi, Nei Bala, Alex, Marinho Rã, Celinho...


Elaboração e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali 

sábado, 19 de novembro de 2016

A BEM SUCEDIDA EXCURSÃO DA FERROVIÁRIA A BRASÍLIA, EM 1964


em pé, da esq. para a direita: Toninho, Hugo, Geraldo Scalera, Fogueira, Galhardo e Rodrigues;
agachados: Paulinho, Alencar, Tales, Capitão e Rezende

  
JOSÉ RICARDO ALMEIDA é pesquisador do futebol brasiliense e elaborou uma matéria muito interessante sobre a presença da Ferroviária em Brasília, no ano de 1964. Ele mantém um blog com o nome “Almanaque do Futebol Brasiliense”, de conteúdo muito apreciado.

Naquela oportunidade, 1964, a Locomotiva deixou a melhor das impressões na capital federal, obtendo placares elásticos.

“Ferroviária em Campo” tem grande satisfação em reproduzir o inteiro teor do trabalho de José Ricardo, tornando público o agradecimento pela felicidade de contar com os detalhes de mais um capítulo vitorioso da Ferroviária de Araraquara, sob a ótica de um estudioso do futebol de fora da Morada do Sol. Vamos ao texto:


“A Ferroviária, de Araraquara (SP) realizou uma pequena excursão de três jogos por campos de futebol de Brasília no mês de maio de 1964. O primeiro adversário foi o Grêmio.


Grêmio 0 x 5 Ferroviária, de Araraquara Data: 24.05.1964 Local: Vasco Viana de Andrade Árbitro: Aristeu Santana Renda: CR$ 750.000,00 Gols: Tales, 13; Alencar, 19; Rezende, 64; Zé Maria, 76 e Paulinho, 80 Grêmio: Weldas, Saldanha, Clemente e Bimba (Walter); Martins e Joãozinho (Orlando); Itiberê (Azulinho), Nobre, Avancini (Aragão), Bugue (Jaimir) e Sérgio. Ferroviária: Toninho, Geraldo, Fogueira (Fernando Sátiro), Rodrigues e Galhardo (Zé Maria); Adão e Capitão; Paulinho, Alencar (Coquinho), Tales (Wilson) e Rezende (Pio).


Rabello 2 x 4 Ferroviária Repetindo a boa exibição que fez diante do Grêmio, em 27 de maio de 1964 a Ferroviária voltou a vencer em Brasília, desta feita a equipe do Rabello. Exibindo um futebol fácil, prático e objetivo, a Ferroviária alcançou um triunfo justo e sem qualquer contestação. A Ferroviária alcançou o tento inaugural aos 15 minutos do 1º tempo, por intermédio de Alencar, concluindo um ótimo passe de Capitão. Aos 28 minutos, a Ferroviária aumentou para 2 x 0, com um gol de Tales, que se aproveitou de falha do zagueiro Melo. No 2º tempo, aos 26 minutos, nasceu o primeiro gol do Rabello, assinalado por Ayres, que entrara em substituição a Vitinho. O empate veio aos 29 minutos, com um gol de placa de Beto Pretti. Djalma cobrou escanteio para dentro da área, Farneze subiu e cabeceou para Beto Pretti que, de costas para o gol, atirou de calcanhar, surpreendendo o goleiro. Ainda estavam comemorando o gol de empate os jogadores do Rabello quando foram surpreendidos pelo terceiro gol da Ferroviária, marcado por Rezende, aos 32 minutos. Aos 42 minutos surgiu o último tento da peleja, consignado por Alencar, recebendo um passe de Tales. O Rabello jogou com Gaguinho, Aderbal, Melo, Betão e Ivan; Farneze e Beto Pretti; Sabará, Djalma, Amauri e Vitinho (Ayres). A Ferroviária formou com Toninho, Geraldo, Fogueira, Rodrigues e Galhardo; Hugo e Capitão; Coquinho, Alencar, Tales e Rezende. Técnico: José Agnelli. Na fase derradeira entraram Fernando Sátiro, Paulinho e Zé Maria. Dirigiu o jogo com boa atuação Nero Dias Nogueira. A renda do encontro foi de CR$ 1.050.000,00.


Defelê 0 x 5 Ferroviária Data: 30.05.1964 Ciro Machado do Espírito Santo Árbitro: Emílio dos Santos Vieira Renda: CR$ 375.000,00 Gols: Tales, 15 e 24; Alencar, 29; Paulinho, 54 e Tales, 62 Defelê: Tonho, Luziné, Euclides (Múcio), Parola (Bosco) e Wilson Godinho; Matarazzo (Leônidas) e Reinaldo; Manoelzinho, Bawany, Alaor Capella (Arnaldo) e Fernandinho. Ferroviária: Toninho, Geraldo, Fogueira (Zé Maria), Rodrigues e Galhardo; Hugo (Fernando Sátiro) e Capitão (Coquinho); Paulinho, Alencar, Tales (Wilson) e Rezende (Pio). Técnico: José Agnelli.”


J. R. Almeida
Foto do time da Ferroviária gentilmente enviada pelo autor da matéria, José Ricardo Almeida.




Abertura, transcrição e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali