Precisando da vitória, o
Grêmio Catanduvense veio a Araraquara com determinação. Lançou-se ao ataque e
exerceu pressão sobre os grenás.
A Ferroviária não conseguia
desafogar. Seus contra-ataques resultavam em nada e deixavam sua torcida
apreensiva.
A apreensão aumentou aos 26
minutos, quando em um bate-rebate a bola acabou tocando no braço de Elder
Santana e o árbitro apontou a marca da cal.
Matheus |
O Grêmio Catanduvense saindo
à frente do marcador complicaria muito a vida da Ferroviária.
Então... a cobrança foi bem
feita, no cantinho direito, baixo, da meta araraquarense.
E aí aconteceu a defesa
sensacional do goleiro Matheus, esticando-se todo e desviando o esférico para a
linha de fundo.
Quatro minutos depois da
defesa salvadora de Matheus, a Ferroviária encetou uma jogada aérea, que foi
complementada estupendamente por Elder Santana, que saltou bem e concluiu com
uma cabeçada em belo estilo, fazendo a pelota entrar no ângulo direito, alto,
do goleiro gremista.
Meia hora de jogo... e a
Arena exultava com o tento grená.
Mas a Ferroviária não se fez
valer dessa abertura de placar para melhorar a sua atuação.
Porém, teve o mérito de se
defender bem, impedindo que as manobras do visitante resultassem em gol.
No segundo tempo, ante a
pressão do Grêmio, aconteceria uma nova defesa providencial de Matheus, no
canto esquerdo de sua meta, evitando o tento de empate.
Se não fez uma exibição
convincente, é certo, contudo, que a Ferroviária soube ser competitiva. Fez
para o gasto e somou mais uma vitória... a quarta seguida. Terminou a segunda
fase em primeiro lugar do grupo, o mesmo que fizera na primeira fase.
Computando-se ambas as fases, a Ferroviária consegue ter a melhor campanha
entre todos os concorrentes da Copa Paulista e garante, no mata-mata, a
realização do segundo jogo em casa. Ou seja, decide sempre em casa, desde que
consiga avançar nas novas fases da competição.
O próprio treinador Antônio
Picoli não saiu satisfeito com a performance de seu time, apesar da vitória.
Isso é bom. Certamente atitudes serão tomadas com o propósito de fazer o time
render melhor, pois foi o que fez em inúmeras outras apresentações. Isso porque
as dificuldades aumentarão a partir da Terceira Fase, no sistema
mata-mata. O alerta foi dado, e a
Ferroviária sabe que não pode vacilar.
A TORCIDA FAZ UM PEDIDO À
FERROVIÁRIA
Apesar dos dois primeiros
lugares conquistados merecidamente nas primeiras fases da Copa Paulista, a
Ferroviária deve mudar uma peculiaridade que norteou a sua campanha.
Qual foi essa
característica? Foi ter demorado para deslanchar, o que só aconteceu na
terceira rodada... tanto da primeira quanto da segunda fase.
Picoli |
E por que isso não pode
voltar a acontecer? Simplesmente porque
a terceira fase terá apenas duas rodadas, em jogos de ida e volta, no sistema
mata-mata.
Portanto, Ferroviária, fica
dado o alerta: NÃO DÁ PARA DESLANCHAR A
PARTIR DO TERCEIRO JOGO... POIS SÓ TEREMOS DOIS JOGOS NA TERCEIRA FASE.
A escrita terá de ser
mudada.
E o técnico Antônio Picoli é
bem consciente disso.
FICHA TÉCNICA
FERROVIÁRIA 1 x 0
CATANDUVENSE
Local: Arena Fonte Luminosa,
em Araraquara;
Data/Horário: Sábado, 15 de
outubro, 16 horas
Arbitragem: Salim Fende
Chavez, auxiliado por Rogério Pablos Zanardo e Diogo Correia dos Santos;
Público: 1794 pagantes;
Renda: R$ 13.650,00;
Cartões amarelos: Giovani,
Fabiano e Felipe (Catanduvense);
Gol: Elder Santana (29’ do
1º T) para a Ferroviária.
FERROVIÁRIA: Matheus;
Willian, Raniele (Patrick), Luan e Sávio; Rafael Castro, Kaio Fernando e Diego
Souza (Arthur); Elder Santana, Bruno Lopes e Wellington (Fabrício). Técnico:
Antônio Picoli
CATANDUVENSE: Wendell;
Tales, Luciano, Brumatti e Marcelo Vilela; Carlinhos, Léo Ribeiro (Douglas),
Giovani (Luís Henrique) e Alex Silva; Fabinho e Fabiano (Felipe). Técnico:
Sérgio Caetano.
Fontes:
Ficha técnica: Portal Morada (André de Souza)
Texto e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali
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