sexta-feira, 28 de outubro de 2016

“O MONSTRO DO MARACANÔ FOI TÉCNICO E ATLETA DA FERROVIÁRIA


Bauer


Pelas excelentes exibições em defesa da Seleção Brasileira, na Copa do Mundo de 1950, JOSÉ CARLOS BAUER chegou a ser chamado de “O Monstro do Maracanã”. 

Ele impunha-se não só pelo elevado espírito de luta como também pela técnica.  Era volante e começou no São Paulo, onde recebeu formação de base de 1938 a 1945; no time principal, jogou de 1945 a 1953. Atuou depois pelo Botafogo carioca, em 1954; pela Portuguesa de Desportos, em 1955; e pelo São Bento (São Caetano do Sul), em 1956.

Bauer no São Paulo, enfrentando o Corinthians

Na Seleção Nacional do Brasil, BAUER jogou de 1949 a 1955, sagrando-se campeão sul-americano em 1949 e vice-campeão mundial em 1950. Com a camisa canarinho, o paulistano realizou 29 jogos.

Encerrada a carreira como atleta, BAUER tornou-se técnico de futebol. Nessa função, defendeu 14 clubes, dentre os quais a Associação Ferroviária de Esportes.

Foi técnico grená no ano de 1960, um dos mais destacados do clube araraquarense. Com 44 anos na época, BAUER não só orientou tecnicamente a equipe afeana como também envergou a jaqueta grená por ocasião de excursão pela Europa e África. 

Contra times africanos, BAUER atuou em seis oportunidades, cinco das quais entrando durante as partidas, em substituição a Rodrigues, e em uma outra delas, o tempo todo.


Bauer na Seleção: Da esquerda para a direita, Barbosa, Augusto, Danilo Alvim, Juvenal, Bauer, Ademir,
Zizinho, Jair, Chico, Friaça e Bigode. Imagem: Placar

Eis os jogos nos quais BAUER entrou em campo para defender o manto grená:

1 – 29.05.1960 – Seleção de Huambo 0 x 4 Ferroviária – em Nova Lisboa, Angola

2 – 31.05.1960 – Seleção de Huila 1 x 5 Ferroviária – em Sá Bandeira, Angola

3 – 03.06.1960 – Seleção de Luanda 0 x 7 Ferroviária – em Luanda, Angola

4 – 05.06.1960 – Seleção de Natal 1 x 8 Ferroviária – em Lourenço Marques, Moçambique

5 – 10.06.1960 – Ferroviária de Beira 1 x 6 Ferroviária – em Beira, Moçambique

6 – 16.06.1960 – Seleção de Quelimane 0 x 6 Ferroviária – em Quelimane, Zambese (Moçambique)


Bauer
Como técnico, BAUER dirigiu a AFE de 21 de janeiro a 27 de novembro de 1960. Obteve números relevantes: em 70 jogos, colecionou 40 vitórias, 13 empates e 17 derrotas. Foram 30 jogos pelo Campeonato Paulista, 20 na excursão ao exterior e 20 amistosos. Nesses 70 jogos, a Ferroviária assinalou 193 gols e sofreu 91. Saldo expressivo de 102 gols.

BAUER, “O Monstro do Maracanã”, marcou presença de realce na Morada do Sol. Seu nome figura entre os de maior expressão no rol de responsáveis pela consagração da AFE como clube de futebol exemplar.

JOSÉ CARLOS BAUER nasceu em São Paulo (SP), no dia 21 de novembro de 1925. Faleceu na mesma metrópole, em 4 de fevereiro de 2007, aos 81 anos.



  
Fontes:
- Acervo pessoal
- Wikipedia
- UOL
Fotos: Que Fim Levou?; Uol; Acervo da Bola.


Pesquisa, elaboração e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali 

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

O FIM DE TIÃO DA GALERA NA FERROVIÁRIA


(O goleiro que ficou definitivamente marcado pela torcida da Ferroviária, após atuação em semifinal da Taça de Prata contra o CSA)


Ferroviária 1980 - Vica - Tião da Galera - Samuel - Carlos - Zé Rubens - Nandes e Zé Roberto
  Paulo Borges - Douglas Onça - Volnei - Washington - Bispo e Galdino
(ferroviariadeararaquara.com.br)


Os torcedores mais vividos e experientes na certa jamais esquecerão da passagem do goleiro Tião pela Ferroviária. E jamais o perdoarão pela desclassificação do time de Araraquara, pois o tiveram na conta de “vendido”. 

Tião, que em defesa da AFE passou a ser chamado de Tião da Galera, tomou um gol de bola parada, em chute tido como defensável, e o tento serviu para decretar a desclassificação do time, impedindo-o de chegar à final da Taça de Prata de 1980, competição que equivaleria, hoje, ao Campeonato Brasileiro da Série B.

A revista PLACAR 652, de 19 de novembro de 1982, publicou uma matéria abordando o assunto, nestes termos:


UMA PARCERIA TIÃO E TATRAI

Empresário mexicano vai a Araraquara e mostra interesse no goleiro Tião que, horas depois, enterra o time contra o CSA. Através de PLACAR, descobre-se: o “mexicano” era Janos Tatrai

Na noite de 7 de maio de 1980, momentos antes da partida entre Ferroviária e CSA, pelas semifinais da Taça de Prata, o radialista Wagner Bellini, da Rádio Cultura de Araraquara (SP), entrevistou um empresário mexicano que dizia estar na cidade a fim de levar o goleiro Tião para o exterior.

Wagner Bellini
O tal empresário, que se identificara como “Juan” e falava um espanhol suspeito, andara durante o dia inteiro pela concentração da Ferroviária, segundo ele “para iniciar entendimentos com o jogador”. E quando PLACAR publicou a primeira reportagem sobre a máfia da Loteria, o radialista espantou-se ao ver a fotografia do tal “empresário mexicano” entre os acusados; tratava-se na verdade de Janos Tatrai, húngaro de nascimento e destacado integrante da lista dos 125. Tião, por coincidência, jogara anos antes no CSA. Mas não por coincidência, Flávio Moreira denunciara a PLACAR que neste jogo Janos Tatrai “chegara” em Tião.
Janos Tatrai

Depois da partida, a imprensa de Araraquara não perdoou o estranho gol que o goleiro tomou de bola parada e que deu a vitória ao time alagoano. No dia seguinte, o jornal O Diário abriu uma manchete irônica: “O gol foi na gaveta mas o CSA mereceu a vitória”. E, no final do comentário sobre a partida, o jornal acrescentava com sutil veneno: “Mas Tião é um goleiro vendido. Seu padrinho esteve ontem na cidade para acertar sua transferência para o futebol mexicano, que mal sabe o que terá”.

A torcida da Ferroviária também não aceitou aquele frango e iniciou uma campanha para tirar Tião do time, chamada “Ou ele ou nós”. Com isso, os torcedores deixavam claro que não mais compareceriam ao estádio da Fonte Luminosa enquanto Tião fosse o goleiro do clube. Até porque quando foram procurá-lo depois da partida, ele estava descontraidamente conversando com Tatrai e diretores do CSA.

Os torcedores venceram. Como lembra hoje um diretor, o passe de Tião estava avaliado em Cr$ 2,5 milhões mas foi vendido por apenas Cr$ 500 mil para o Bangu. “O negócio era tirar ele daqui”, afirmou ao repórter João Carlos Rodríguez.


Bangu Anos 80 - Em pé é o lateral Tonho. O segundo é Fernandes. O goleiro é Tião,
seguindo-se Gilson Paulino e Mococa. Agachados: Marinho, Arturzinho,
Fernando Macaé, Mário e Ado. - Que fim Levou?



Fonte: Revista Placar Nº 652, de 19 de novembro de 1982


Pesquisa, texto de abertura, transcrição e edição de Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali 

terça-feira, 25 de outubro de 2016

O BOM DESEMPENHO DO SUB-20 DA FERROVIÁRIA NO CAMPEONATO PAULISTA





Léo Mendes
O Sub-20 da Ferroviária, sob o comando de Leonardo Mendes, encerrou sua participação no Campeonato Paulista, ao perder da Ponte Preta no saldo de gols. Ganhou o jogo de ida, em Araraquara, mas perdeu o de volta por uma contagem maior, o que representou a sua desclassificação. 

Fabrício Daniel
Mas sua campanha ao longo de toda a competição foi de bom nível, vencendo 13 partidas e perdendo apenas 4, além de empatar 7. No geral, assinalou 55 tentos e sofreu bem menos, 24.

Revelou alguns nomes para o time principal, como Fabrício Daniel, autor de 12 gols em 11 jogos do certame sub-20. Com a saída de Fabrício, outro atacante se revelaria: Rodolfo.

Assim, a base afeana cumpre sua finalidade de preparar e revelar atletas para o time de profissionais, enquanto que o treinador Léo Mendes continua mostrando suas qualidades, após fazê-lo no futsal feminino e também no futebol feminino.


15.10.2016 – Ferroviária 1 x 0 Ponte Preta



JOGOS E DETALHES DA CAMPANHA DO SUB-20 DA FERROVIÁRIA

(Nº de ordem – Data – Jogo – Autores dos gols da AFE)

Primeira Fase

1 – 07.05.2016 – Ferroviária 1 x 1 Votuporanguense – Fabrício

2 – 14.05.2016 – Velo Clube 1 x 0 Ferroviária

3 – 21.05.2016 – Oeste 1 x 7 Ferroviária – Fabrício (3), Júnior, Raniele, Fábio Souza e Renan

4 – 28.05.2016 – Ferroviária 1 x 1 São Carlos – Fábio Souza

5 – 04.06.2016 – Fernandópolis 1 x 2 Ferroviária – Júnior e Luís

6 – 11.06.2016 – Sertãozinho 2 x 1 Ferroviária – Lucas

7 – 18.06.2016 – Ferroviária 7 x 1 Batatais – Fabrício (5), João Vitor e China

8 – 25.06.2016 – Mirassol 0 x 2 Ferroviária – Lucas e Júnior

9 – 02.07.2016 – Ferroviária 2 x 1 Matonense – Fabrício e Alison da Silva

10 – 06.07.2016 – Barretos 0 x 7 Ferroviária – Rodolfo (2), Michael Douglas (2), Fabrício, China e Lauro

11 – 29.07.2016 – Ferroviária 1 x 1 Rio Claro – Fabrício

12 – 06.08.2016 – Votuporanguense 2 x 2 Ferroviária – Hugo e Rodolfo

13 – 13.08.2016 – Ferroviária 1 x 1 Velo Clube – Rodolfo

14 – 19.08.2016 – Ferroviária 3 x 0 Oeste – Igor (2) e Citta Jr.

15 – 27.08.2016 – São Carlos 0 x 2 Ferroviária – Citta Jr. (2)

16 – 03.09.2016 – Ferroviária 2 x 0 Fernandópolis – Rodolfo e Igor

17 – 07.09.2016 – Ferroviária 1 x 0 Sertãozinho – Rodolfo

18 – 10.09.2016 – Batatais 1 x 0 Ferroviária

19 – 16.09.2016 – Ferroviária 1 x 1 Mirassol – Alison da Silva

20 – 25.09.2016 – Matonense 2 x 4 Ferroviária – Rodolfo (2), Alisson e Felipe

21 – 30.09.2016 – Ferroviária 2 x 2 Barretos – Nadson e Felipe Souza

22 – 08.10.2016 – Rio Claro 2 x 5 Ferroviária – Alison, Barrinha, Igor, China e Rodolfo


Segunda Fase (Mata-mata)

23 – 15.10.2016 – Ferroviária 1 x 0 Ponte Preta – Rodolfo

24 – 22.10.2016 – Ponte Preta 3 x 0 Ferroviária



Principais artilheiros

Rodolfo
1º - Fabrício, 12 gols


2º - Rodolfo, 9










Observações:

1 – A Ferroviária terminou a Primeira Fase em 3º lugar do seu grupo.

2 – Técnico até o terceiro jogo: Júlio César Costa Barros

3 – Técnico a partir do quarto jogo: Leonardo André Mendes


FERROVIÁRIA EM CAMPO cumprimenta o elenco do sub-20 grená, bem como todos os integrantes da Comissão Técnica.



Fontes:
Site oficial da FPF: futebolpaulista.com.br
Acervo de Ferroviária em Campo
Fotos: Facebook; Acervo Ferroviária em Campo; Ferroviária SA

Pesquisa, elaboração e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali 

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

OS 10 MAIORES PÚBLICOS DA FERROVIÁRIA NA ARENA FONTE LUMINOSA


02.05.2015 – Ferroviária 0 x 0 Guarani


A Arena Fonte Luminosa está completando sete anos. Nesse tempo, a Ferroviária exibiu-se no local em 133 ocasiões. Conseguiu números expressivos, fazendo valer o fator campo.

Ferroviária 1 x 2 Audax – 07.04.2012  


“Ferroviária em Campo” realizou um levantamento dos maiores públicos nos jogos da Ferroviária. Os dez maiores são discriminados a seguir:


1º - 22.10.2009 – Ferroviária 2 x 1 Ituano – Copa Paulista – 21.254 pessoas

2º - 02.05.2015 – Ferroviária 0 x 0 Guarani – Campeonato Paulista, Série A2 – 13.660 pagantes

3º - 21.02.2016 – Ferroviária 2 x 2 Corinthians – Campeonato Paulista, Série A1 – 9.273 pagantes

4º - 11.04.2015 – Ferroviária 4 x 0 Grêmio Novorizontino – Campeonato Paulista, Série A2 – 8.605 pagantes

5º - 07.04.2012 – Ferroviária 1 x 2 Audax – Campeonato Paulista, Série A2 – 7.278 pagantes

6º - 25.04.2010 – Ferroviária 2 x 1 Comercial – Campeonato Paulista, Série A3 – 6.851 pagantes

7º - 21.04.2010 – Ferroviária 2 x 1 XV de Piracicaba – Campeonato Paulista, Série A3 – 6.253 pagantes

8º - 09.10.2010 – Ferroviária 2 x 4 Paulista – Copa Paulista – 5.217 pagantes

9º - 06.03.2016 – Ferroviária 1 x 2 Grêmio Novorizontino – Campeonato Paulista, Série A1 – 5.155 pagantes

10º - 04.05.2016 – Ferroviária 3 x 3 Fluminense – Copa do Brasil – 4.610 pagantes


22.10.2009 – Ferroviária 2 x 1 Ituano


Fonte: Acervo de “Ferroviária em Campo”
Fotos: Acervo de "Ferroviária em Campo" e Internet

Pesquisa, elaboração e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali 

ARENA FONTE LUMINOSA COMPLETA SETE ANOS




Inaugurada no dia 22 de outubro de 2009, a Arena Fonte Luminosa está completando, neste sábado, sete anos de existência.

Naquele dia, a Ferroviária jogou contra o Ituano, pela Copa Paulista, conquistando a sua primeira vitória na casa reformada, pela contagem de 2 a 1.

Daniel
Nesses sete anos, a Locomotiva exibiu-se 133 vezes na Arena. Obteve 77 vitórias, empatou 24 vezes e foi derrotada em 32 oportunidades.

Alan Mineiro
O time de Araraquara assinalou 221 gols, sofreu 134 e livrou um saldo positivo de 87 gols.

Alan Mineiro e Daniel são os maiores artilheiros grenás na Arena Fonte Luminosa, com 12 gols cada.

O jogo de maior importância realizado pela Ferroviária, no local, nesse período de sete anos, foi contra o Corinthians, no dia 21 de fevereiro de 2016, pelo Paulistão. Realizando uma partida muito boa, a AFE empatou por 2 a 2, arrancando aplausos generalizados.


Ferroviaria-2-x-2-Corinthians (TimãoWeb)

O total de jogos entre clubes profissionais, até aqui, na Arena, é de 161. Portanto, a Ferroviária utilizou o próprio da municipalidade na grande maioria das vezes. Apenas 28 jogos entre profissionais não contaram com a presença da Locomotiva. Palmeiras e Corinthians foram os clubes grandes paulistas que mais atuaram na Arena Fonte Luminosa.


As 77 vitórias conseguidas pela Ferroviária representam 57,89% de suas exibições na Arena. Os 24 empates, 18,05%. E as derrotas, 24,06%. Um resultado bastante satisfatório.

Ferroviária 0 x 0 Guarani - Jogo do Título da Série A2 - 2014

O PRIMEIRO GOL NA ARENA FONTE LUMINOSA

Aconteceu no dia 22 de outubro de 2009, quando Ferroviária e Ituano jogaram pela Copa Paulista. 

A Ferroviária venceu por 2 a 1. 

Com uniforme diferente do usual, todo amarelo, a equipe afeana inaugurou o marcador aos 35 minutos do primeiro tempo.

Laertinho, o camisa 10, cobrou infração na esquerda do ataque, no gol de entrada.

Alçou a bola na pequena área ituana, onde houve um primeiro cabeceio para a meta.

O goleiro Éder defendeu parcialmente a bola, sobrando o rebote para o lateral esquerdo Fernando Luís, que bem próximo ao gol cabeceou de forma inapelável para as malhas do Ituano, para enorme vibração da plateia presente à Arena







Fonte: Acervo de “Ferroviária em Campo”
Fotos: Acervo de "Ferroviária em Campo"

Pesquisa, elaboração e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali


quinta-feira, 20 de outubro de 2016

TOCO: “DEVO MUITO A QUATRO PESSOAS: TOTA, MARCÃO, WILSON CARRASCO E BAZANI”


(Ele jogou pela Ferroviária e pelo Nacional)




TOCO jogou pela Ferroviária, onde foi formado na base do clube, e pelo Nacional Atlético Clube, entre outras agremiações.

José dos Anjos, nascido em 20 de abril de 1979, na cidade de Bonito, estado de Pernambuco, chegou a São Paulo com apenas seis meses de idade.

Na Ferroviária, chegou com 11 anos, em 1990.

“Comecei com o saudoso Tota, de volante. Tota: uma pessoa muito importante na minha vida.”

“Depois, com outras duas pessoas pelas quais tenho um carinho muito grande, Marcão e Carrasco, virei atacante. Nos juniores e aspirantes de 1996, eu formava no ataque: Tatau, Toco e Fumagalli. E depois tive o prazer de jogar em 1997 com o Carrasco.”

“Vou citar quatro pessoas que foram muito importantes na minha carreira: Tota, Marcão, Carrasco e Bazani. Pessoas que jamais esquecerei.”

Versátil, Toco jogou nas duas laterais e também como volante, além de atacante.

Esteve na base afeana de 1990 a 1996, quando o time principal da AFE foi rebaixado. A oportunidade no time de cima surgiu em 1997, quando a equipe de Araraquara começou sua peregrinação pelas divisões inferiores do certame bandeirante, começando pela Série A2. Naquele ano, Toco jogou várias vezes como lateral esquerdo.

No segundo semestre dos anos de 1998, 1999 e 2000, jogou no Flamengo de Guarulhos. Em 2001 foi para o Nacional Atlético Clube. Em 2002, para o Paranavaí-PR. No segundo semestre de 2002, foi para o Platinense-PR.

De 2003 a 2008, Toco jogou no Nacional de São Paulo. Em 2009, pelo União Barbarense e Internacional de Limeira.


Conquistas de TOCO:

Campeão Paulista da Série B1-B em 1999, pelo Flamengo de Guarulhos; e Campeão Paulista pelo mesmo Flamengo de  Guarulhos, na Série B1-A, em 2000.

Em 2002, tornou-se vice-campeão paranaense, Segunda Divisão. Acesso à Primeira Divisão pelo Paranavaí.

No segundo semestre de 2002, foi vice-campeão paranaense da Terceira Divisão com acesso à Segunda Divisão, pelo Platinense.


Por que MANO TOCO?

“É que tenho um jeito de chamar os amigos de mano, parceiro, e também porque gosto de umas músicas do grupo Racionais, que tem o vocalista mano Brown. Como os amigos me chamam de Mano Toco, tive a ideia de colocar esse nome no face.”


UMA SÉRIE DE FOTOS DE TOCO

A pedido de FERROVIÁRIA EM CAMPO, TOCO enviou uma série de 14 recortes de jornais com fotos suas e, inclusive, uma do time da Ferroviária no qual ele está presente. Vendo a sequência de fotos e lendo os textos que as acompanham dá bem para se ter uma noção do desenvolvimento de sua carreira. Essas fotos são incluídas nesta matéria.



































































































Fontes:
Entrevista com TOCO;
Acervo de Ferroviária em Campo;
Recortes de jornais com fotos, enviadas por Toco.


Elaboração e edição de Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali