O argentino José Agnelli foi
o técnico da Ferroviária no glorioso ano de 1959, quando a agremiação da
Estrada de Ferro surgiu de forma brilhante no cenário futebolístico,
desenvolvendo uma campanha magnífica no Campeonato Paulista, ombreando-se aos
"grandes" e encerrando a participação no honroso terceiro lugar, ao
lado do São Paulo F.C. e atrás apenas de Santos e Palmeiras, que realizaram um
supercampeonato em "melhor de três" para que se chegasse ao campeão.
Agnelli deu um padrão de jogo estupendo aos grenás. Depois, nos primeiros anos
da década de 1960, seguiu brilhando como técnico da AFE e também de outras
agremiações.
Como integrantes do Quadro
de Árbitros da LAF (Liga Araraquarense
de Futebol), o trio dessa foto apitou vários jogos da Ferroviária. Ao centro,
Fúlvio Ferrarezi, árbitro muito respeitado não só pelas muitas virtudes
técnicas como também pelo porte físico... alguma dúvida? Á sua esquerda,
Valdemar Fanelli, e à sua direita, Lindolfo Borges. Árbitros que marcaram
presença no cenário esportivo citadino por longo tempo, pelas suas aptidões
como apitadores e auxiliares.
A foto mostra um quarteto de
real gabarito, cada qual na sua função. Da direita para a esquerda: DUDU, o
craque meio-campista da Ferroviária e depois do Palmeiras, que após uma
carreira de brilho incomum como futebolista, exerceu as funções de treinador
também com eficiência; Dr. Eduardo Lauand, que na Ferroviária foi médico e
diretor do Departamento de Futebol, destacando-se em ambas as atividades;
Djalma Bonini, o popular Picolin, que além de técnico exerceu a missão de
"olheiro" do clube, dominando a região com a sua capacidade e a sua
intuição; e finalmente Antônio Domingos Lopes, um massagista que sabia tudo da
profissão... e mais alguma coisa. Tico, como era conhecido o moço da Usina Tamoio,
era muito querido pelos profissionais afeanos.
Texto: Vicente Henrique Baroffaldi
Edição: Paulo Luís Micali
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