segunda-feira, 14 de março de 2016

FERROVIÁRIA FOTOS E FATOS (II) - CARLOS ALBERTO ALIMÁRI





























A Folha de S. Paulo do dia 15 de abril de 1971 deu grande destaque ao infausto acontecimento.

A tragédia envolveu Araraquara e, especificamente, o mundo esportivo local.

Desde 1967 na Ferroviária, o exemplar e eficiente guardião Carlos Alberto Alimári foi vítima de afogamento nas águas do rio Mogi-Guaçu, numa segunda-feira em que jogadores, comissão técnica e dirigentes da agremiação comemoravam a conquista do primeiro lugar ao término do primeiro turno do Paulistinha de 1971.

No churrasco organizado para festejar o feito dos afeanos, o goleiro Carlos Alberto, que não sabia nadar, caiu da canoa e foi levado pelas águas.

A comoção tomou conta da cidade, que viveu dias de angustiante expectativa até que o corpo do jovem arqueiro de 27 anos fosse encontrado pelo Corpo de Bombeiros.

Dia 13 de outubro de 1971, por volta de 23 horas e 15 minutos, foi encontrado o corpo. No dia seguinte, à tarde, no Campo Grande, em São Paulo, foi feito o sepultamento. Centenas de pessoas compareceram, incluindo profissionais e amadores da Ferroviária, além de dirigentes, parentes e amigos. Ex-jogadores afeanos também marcaram presença, como Pio (que defendia o Palmeiras) e Fogueira (atuando pela Portuguesa). Fogueira chorou muito ao saber que o corpo do goleiro havia sido encontrado; além de ex-companheiro de time, e grande amigo, ele era padrinho de casamento de Carlos Alberto.

Seu último jogo pela Ferroviária aconteceu no dia 10 de outubro de 1971, em Ribeirão Preto: Botafogo 1 x 3 Ferroviária.

Nos dois primeiros anos de AFE, em 1967 e 1968, Carlos Alberto foi reserva de Machado. Nos três anos subsequentes, 1969 a 1971, ganhou a titularidade.


Obs.: O recorte de jornal aludido nesta matéria foi cedido a "Ferroviária em Campo" pelo amigo esportista, torcedor fanático da Ferroviária, Paulo Celso Biasioli.



Elaboração e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali 

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