sexta-feira, 11 de março de 2016

EM 1979, TORCIDA DA FERROVIÁRIA DEU MUITA FORÇA AO TIME


(QUE QUASE CHEGOU ÀS SEMIFINAIS DO PAULISTÃO)




Ferroviária 1979 - Em pé: Sérgio Miranda, Marinho, Samuel, Carlos, Wilson Carrasco e Sérgio Bergantin;
Agachados: Tatinho, João Carlos Beijoca, Tite, Ademir e Zé Roberto (Museu da AFE: Augustinho F. Luiz)


Faltou pouco para a Ferroviária chegar às semifinais do Campeonato Paulista de 1979.

Na Segunda Fase, o time chegou aos mesmos sete pontos ganhos pelo Corinthians, só que com uma vitória a menos. A líder do grupo foi a Ponte Preta.


Agremiação
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
Corinthians
7
5
3
1
1
5
1
4
Ferroviária
7
5
2
3
0
6
4
2


Enquanto o Corinthians perdeu um jogo, a Ferroviária saiu da Segunda Fase invicta.

Nessa importante etapa do certame, a Ferroviária teve cinco compromissos. Os dois primeiros foram fora de casa, contra Ponte Preta e São Paulo. Ganhou em Campinas, da Ponte, de 1 a 0; e empatou com o São Paulo, no Parque Antarctica, por 1 a 1.

Na sequência, realizou os três últimos jogos em Araraquara, decidindo sua sorte em seus domínios. No primeiro, empatou com o Timão, 0 a 0. No segundo, ganhou do América, num duelo de incríveis emoções, pela contagem de 3 a 2.

Na última e decisiva partida, a torcida lamentou muito o fato de o time ter decidido a sua sorte em casa e não ter conseguido bater o grande rival Botafogo. Chegou a fazer 1 a 0 mas sofreu o empate e não teve forças para alcançar a vitória. Se ganhasse, a Ferroviária alcançaria as semifinais do Paulistão para jogar contra o Palmeiras. Na outra semifinal deu Ponte Preta x Guarani. O Corinthians levou a melhor sobre o Palmeiras e a Ponte suplantou o Guarani. Corinthians e Ponte foram para a decisão do título, tendo o Timão levado a melhor e se tornado campeão paulista de 1979.


TORCIDA COMPARECEU

Os torcedores afeanos compareceram em grande número, prestigiando o time.

O Corinthians esteve duas vezes em Araraquara, na primeira e segunda fases. Na primeira, o público pagante foi de 12.718. Na segunda, 18.318. O Santos provocou na Fonte Luminosa um público de 12.948. O Palmeiras, 11.473. O São Paulo, 8.020.

No último e decisivo jogo na Fonte, Ferroviária e Botafogo proporcionaram a presença de quase dez mil pagantes (9.341).

A média de público na Fonte Luminosa foi de 5.994, praticamente 6.000 pessoas por jogo.


OS 22 JOGOS DA AFE NA FONTE LUMINOSA, NO PAULISTÃO DE 1979

1 – 01.07.1979 – Ferroviária 2 x 2 Corinthians – 12.718

2 – 08.07.1979 – Ferroviária 0 x 1 Botafogo – 5.581

3 – 12.07.1979 – Ferroviária 0 x 0 Portuguesa – 4.810

4 – 18.07.1979 – Ferroviária 3 x 0 São Bento – 3.913

5 – 29.07.1979 – Ferroviária 0 x 0 América – 6.708

6 – 05.08.1979 – Ferroviária 2 x 0 XV de Piracicaba – 3.598

7 – 12.08.1979 – Ferroviária 0 x 2 Santos – 12.948

8 – 19.07.1979 – Ferroviária 0 x 0 Marília – 1.923

9 – 22.08.1979 – Ferroviária 0 x 2 Guarani – 4.947

10 – 02.09.1979 – Ferroviária 0 x 0 Comercial – 2.601

11 – 09.09.1979 – Ferroviária 1 x 1 XV de Jaú – 2.950

12 – 12.09.1979 – Ferroviária 0 x 0 Palmeiras – 11.473

13 – 16.09.1979 – Ferroviária 2 x 0 Noroeste – 3.644

14 – 19.09.1979 – Ferroviária 0 x 0 Ponte Preta – 2.529

15 – 23.09.1979 – Ferroviária 1 x 1 São Paulo – 8.020

16 – 03.10.1979 – Ferroviária 1 x 0 Juventus – 3.008

17 – 13.10.1979 – Ferroviária 1 x 1 Internacional – 1.928

18 – 21.10.1979 – Ferroviária 1 x 0 Francana – 3.028

19 – 24.10.1979 – Ferroviária 2 x 1 Velo Clube – 2.490

20 – 15.11.1979 – Ferroviária 0 x 0 Corinthians – 18.318

21 – 18.11.1979 – Ferroviária 3 x 2 América – 5.398

22 – 21.11.1979 – Ferroviária 1 x 1 Botafogo – 9.341


Campanha em casa

Em 22 partidas realizadas na Fonte Luminosa, a Ferroviária conseguiu 7 vitórias, empatou 12 vezes e perdeu 3. Marcou 20 gols e sofreu 14.


Público total e média por jogo

131.874 pessoas pagaram ingresso para ver a Ferroviária realizar os 22 jogos do Campeonato Paulista de 1979, na Fonte Luminosa.
A média de público por jogo, em Araraquara, foi de praticamente 6.000 pessoas (5.994).



Fonte:
Acervo de “Ferroviária em Campo”

Pesquisa, elaboração e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali 

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