terça-feira, 29 de dezembro de 2015

SERGIO MIRANDA RELATA O DRAMA VIVIDO PELA FERROVIÁRIA NUMA DECISÃO

(FOI EM 1977, NO TORNEIO INCENTIVO)

Sérgio Miranda
Dezembro de 1977: A Ferroviária chegava à final do torneio Geraldo José de Almeida, patrocinado pela Federação Paulista de Futebol. No primeiro jogo, em Araraquara, vitória dos grenás por 2 a 0. No segundo e decisivo encontro, na cidade de Sorocaba, a Ferroviária sustentou o empate de 0 a 0 e sagrou-se campeã. O que poucos se lembram (ou sabem) é que a delegação afeana teve um imprevisto na viagem de ida à Manchester Paulista, quase colocando tudo a perder.

SERGIO MIRANDA, vigoroso zagueiro da Ferroviária, integrante do grupo naquela oportunidade, relembra o episódio, que tornou dramática aquela decisão para a Locomotiva.

Com a palavra, Sergio Miranda:

“Fomos disputar a final do torneio Geraldo José de Almeida com o São Bento.

Na primeira partida, em Araraquara, ganhamos de 2 a 0.

Na segunda, em Sorocaba, saímos de viagem no mesmo dia.

Almoçamos e a uns 10 quilômetros de Sorocaba o nosso ônibus quebrou. 

Tivemos sorte, pois o Cometa ia para São Paulo e parou e deu carona para a delegação até a entrada da cidade de Sorocaba.

Sérgio Miranda (foto atual)
Nos trocamos no asfalto enquanto um diretor foi providenciar táxi para levar a delegação ao estádio.

Os titulares foram na frente, pois estava se esgotando o tempo que o juiz determina, de 30 minutos.

Chegamos no velho estádio Humberto Reale em cima da hora.

Atravessamos o campo com as roupas nas mãos e aquela vaia... chamando nosso time de favelado e outras coisas.

Fomos a campo e nos sagramos campeões.

Histórias que jamais serão esquecidas,  da nossa Ferroviária.”


 Uma das formações da Ferroviária em 1977, durante o Campeonato Paulista,
com a presença do técnico Aymoré Moreira ( Tirada no Museu da AFE).


Resultados dos jogos da decisão:

07.12.1977 – Ferroviária 2 x 0 São Bento

11.12.1977 – São Bento 0 x 0 Ferroviária

No primeiro jogo, disputado na Fonte Luminosa numa quarta-feira, a Ferroviária ganhou de 2 a 0 graças aos tentos assinalados pelo atacante Volnei.


Uma das formações da Ferroviária em 1977 (futepoca.com.br)

FICHA TÉCNICA DA DECISÃO

Jogo – São Bento 0 x 0 Ferroviária

Data – 11 de dezembro de 1977, domingo à tarde

Local – Estádio Humberto Reale, em Sorocaba (SP)

Finalidade – Decisão do Torneio Incentivo “Geraldo José de Almeida”

Árbitro – João Leopoldo Ayeta

Renda – Cr$ 70.940,00

Público – 3.772 torcedores e 132 menores

São Bento – Alfredo; Chiru, Tuta, Arlindo e Batata; Serelepe, Valmir e Adãozinho; Mojica, Cândido e Sérgio Ramos (Abel)

Ferroviária – Sérgio Bergantin; Vicente, Mauro Pastor, Sérgio Miranda e Paulo Lampa; Adwilson, Samuel e Duda (Carlos); Ari, Volnei e Ângelo. Técnico: Olivério Bazani Filho

Observação – Ferroviária, campeã do Torneio Incentivo “Geraldo José de Almeida”.


Fontes:
Sérgio Miranda, zagueiro que participou da decisão;
Arquivo de Ferroviária em Campo.
Fotos: Sérgio Miranda (facebook pessoal)

Elaboração e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali 

O SUCESSO DE PEIXINHO NA FERROVIÁRIA


(UMA ENTREVISTA DO CRAQUE À REVISTA DO ESPORTE)




PEIXINHO E 11 MILHÕES VIERAM PARA A FERROVIÁRIA EM TROCA DE FAUSTINO E PIMENTEL. PEIXINHO DEU-SE MELHOR NA FERROVIÁRIA DO QUE FAUSTINO E PIMENTEL NO SÃO PAULO. FOI EM 1961.


Na maior transação da época, o São Paulo levou as revelações grenás – Faustino e Pimentel – cedendo Peixinho e desembolsando uma vultosa importância (11 milhões de cruzeiros). E os deuses do futebol propiciariam uma grande surpresa, vez que Peixinho, vindo de contrapeso, teria participação brilhante na Locomotiva, enquanto o mesmo não se daria com os ex-afeanos no tricolor. Aliás, a Ferroviária primava por revelar muitos craques e fazer vantajosas transações.


A REVISTA DO ESPORTE Nº 144 entrevistou Peixinho nos vestiários do Parque São Jorge, instantes antes do jogo Corinthians 1 x 2 Ferroviária, no dia 29 de outubro de 1961. Os gols afeanos foram marcados pelo entrevistado.





FERROVIÁRIA EM CAMPO  reproduz aqui o texto integral da entrevista que a REVISTA DO ESPORTE publicou:


CRAQUE VENDIDO COMO CONTRAPESO VIROU ARTILHEIRO EM SÃO PAULO

Momentos antes de entrar em campo para enfrentar ao Corinthians, Peixinho, ponta-direita revelado pelo São Paulo e que atualmente defende a Ferroviária de Araraquara, onde é um dos ídolos da torcida falou à R.E. No meio de tantos preparativos, sob as vistas do técnico Agnelli, fizemos a primeira pergunta: 


- Está satisfeito na Ferroviária, Peixinho?

- Sim. No São Paulo nunca tive sorte e jamais fui considerado titular absoluto da posição. Por esta razão, quando o São Paulo interessou-se por Faustino e Pimentel, fui oferecido ao clube de Araraquara e mais a importância de 11 milhões de cruzeiros em troca daqueles dois elementos. Consultado, não tive dúvidas em aceitar, pois sabia que, além de receber 800 mil cruzeiros, teria maiores e melhores oportunidades. Foi o que realmente aconteceu. Dei sorte na Ferroviária e aqui vou lutando e marcando meus golzinhos...


- Antes de ir para a Ferroviária, falou-se que o Corinthians estava interessado por você. É verdade?

- De fato, diretores corintianos chegaram a solicitar ao São Paulo preço para a compra do meu passe. Não fui diretamente procurado por ninguém, só sabendo que houve realmente esse interesse por intermédio da diretoria são-paulina. Depois que me transferi para a Ferroviária, houve uma proposta concreta de diretores do Corinthians para a aquisição de meu passe. Ofereceram 3 milhões de cruzeiros em dinheiro e mais o passe do arqueiro Aldo em definitivo, além do empréstimo do ponteiro Bataglia. A diretoria da Ferroviária não aceitou.


- Você guarda alguma mágoa do São Paulo, Peixinho?

- Em absoluto. É um grande clube e seus diretores desdobram-se em oferecer todo o conforto aos jogadores. Se fui oferecido de contrapeso num negócio, também tive minha compensação. O futebol está cheio de casos dessa natureza. Só lhes digo o seguinte: gosto imensamente de jogar contra o São Paulo e quando o venço sinto uma alegria que me faz esquecer qualquer queixa que possa ter do futebol.


- Peixinho, você gostaria de atuar em outra posição que não fosse a ponta-direita?

- Iniciei minha carreira jogando como meia-direita avançado. No São Paulo, por força de circunstâncias, fui deslocado para a ponta. Meu objetivo é marcar gols, não importando em que posição atue. Mas. Se me fosse dado escolher, atuaria sempre na meia-direita.


Nesse instante, o técnico Agnelli ordenava aos seus comandados que se preparassem para entrar em campo. Fizemos, então, a derradeira pergunta:

- Você gostaria de atuar no Rio? Em que clube?

- Sou profissional e toda boa proposta seria estudada com carinho. Acredito que acertaria jogando no Rio, pois o futebol carioca é mais parado e mais fácil de ser jogado. O clube que gostaria de defender é o Vasco da Gama, onde sei que todo jogador é bem tratado e a sua imensa torcida é bem vibrante.


Estas foram as palavras finais de Peixinho, pronunciadas já dentro do gramado do Parque São Jorge, onde a Ferroviária venceu ao Corinthians, tendo o ex-são-paulino atuado muito bem, sendo inclusive autor dos dois tentos que decretaram a derrota do clube mosqueteiro. 





Fontes:

Revista do Esporte nº 144, de 1961 (reportagem com Peixinho cedida por José Renato Sátiro Santiago, escritor e articulista da revista Placar)

Ferroviária em Campo – Breviário Grená, livro de autoria de Vicente Henrique Baroffaldi, editado pela Pontes em 2014.


Transcrição e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali 

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

A ESTREIA DE CAÍCO FOI CONTRA O TIMÃO... E COM VITÓRIA!


Caíco
Carlos Alberto Gonçalves Pereira, conhecido nos meios futebolísticos por CAÍCO, foi um lateral/zagueiro que jogou com muita garra e desprendimento com a camisa da Ferroviária de Araraquara.

Sua estreia no time principal, pelo Paulistão, deu-se no dia 28 de julho de 1985, às 11 horas, no estádio da Fonte Luminosa, contra o poderoso Sport Club Corinthians Paulista.

Caíco (Foto Atual)
A Ferroviária desenvolveu uma campanha muito boa em 1985, chegando ao quadrangular final e encerrando o certame na quarta colocação.

CAÍCO tinha apenas 20 anos mas supria sua inexperiência com uma vontade férrea de vencer no futebol; amava a camisa que vestia e suava por ela.

A estreia de Caíco foi com vitória... e uma vitória nada comum. Ela daria mais moral ainda ao time, que seguiu firme no certame.


FALA, CAÍCO!

Ontem, no facebook "Ferroviária em Campo", Caíco extravasou, fazendo um desabafo cheio de sentimento. Damos valor às suas palavras, e fazemos questão de repetí-las aqui:

"Histórias que a bola não conta: 1985, 28 de julho, 11:00 horas, na Fonte Luminosa, minha estreia no Campeonato Paulista contra o Corinthians. Era um sonho para aquele menino de 20 anos vestindo a camisa grená e ainda mais com o estádio lotado e eu no meio de tantos craques; saudades é o que sinto e lisonjeado de estar aqui contando para vocês."

Foi mesmo uma estreia no melhor estilo, contra o poderoso Corinthians, numa fase excelente da Ferroviária. Caíco é um dos guerreiros da história da Ferroviária.

Foto  do arquivo de Caíco e mostra o elenco afeano e a casa (Fonte) cheia.


"Ferroviária em Campo" apresenta a ficha técnica do jogo aludido neste texto:

Jogo - Ferroviária 2 x 1 Corinthians

Data - 28 de julho de 1985

Local - Estádio da Fonte Luminosa, em Araraquara (SP)

Finalidade - Campeonato Paulista de 1985/Primeiro Turno

Árbitro - Romualdo Arppi Filho

Renda - R$ 43.185.000,00

Público - 9.473 pagantes

Gols da AFE - Marcão, 39'/1º e Wilson Carrasco (pênalti), 9'/2º

Gol do Corinthians - Paulo César, 41'/2º

Ferroviária - Washington; Caíco, Mauro Pastor, Marco Antônio e Nonoca; Paulo Martins, Cardim (Vítor) e Wilson Carrasco; Serginho Dourado, Marcão (Marcos Ferrugem) e Nenê Guanxuma. Técnico:  Bazani 

Corinthians - Carlos; Edson, Mauro, Vagner e Vladimir; Dunga (Eduardo), Biro-Biro e Edmundo (Adilson); Paulo Cesar, Casagrande e João Paulo. Técnico: Carlos Alberto Torres





Fotos:  Caíco (Acervo Pessoal)

Elaboração e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali

domingo, 27 de dezembro de 2015

PARADA NA REVISTA DO ESPORTE


A Revista do Esporte, publicação carioca que circulou por muitos anos, durante a década de 1960, tinha uma seção chamada Raios X de Corpo Inteiro, na qual eram citadas muitas frases curtas com as preferências dos jogadores que mais se destacavam.

O torcedor ficava sabendo de vários detalhes que mostravam como era a rotina de vida dos atletas.




PARADA, que se iniciou no Nacional A.C. da capital, e que se transferiu para o Palmeiras, veio do Verdão para a Ferroviária, onde assinalou muitos tentos. Era um centroavante de boa qualidade técnica, um finalizador certeiro. Na AFE, Parada permaneceu de 1961 a 1963. Jogaria depois no Bangu do Rio, clube que, naquela época, disputava títulos no Campeonato Carioca.

Embora aparecendo na foto com a camisa do Palmeiras, Parada era defensor da Locomotiva, em 1961, quando dessa edição nº 139 da Revista do Esporte.

Provando que a Ferroviária de Araraquara era um time em destaque no futebol paulista, uma revista carioca - a maior do esporte, na época - colocava os afeanos em evidência, abrindo espaço para os seus melhores jogadores. 
Foi assim com Parada, Bazani, Dudu, Rosan, além de outros.

Obs.: A página da Revista do Esporte de 1961 foi gentilmente cedida por José Renato Sátiro Santiago, escritor e repórter da revista Placar.

Elaboração e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali

sábado, 26 de dezembro de 2015

HISTÓRIA: DUDU EM INÍCIO DE CARREIRA BRILHANTE



(Uma matéria dos primeiros tempos de Dudu no futebol)





Foi em 1959, numa partida contra o Palmeiras, na capital, que o meia- armador Dudu (Olegário Toloi de Oliveira) apareceu para o futebol, lançado pelo técnico José Agnelli numa emergência. Jogou tão bem que não saiu mais do time, participando daquela extraordinária campanha afeana no Campeonato Paulista.

A Revista do Esporte, publicação carioca, apresentou em destaque o jogador Dudu, no ano de 1961, dizendo de suas qualidades. Ele já despontava como uma grande revelação, fadado a se consagrar no futebol. Dudu acabaria sendo contratado justamente pelo clube contra o qual fez sua estreia na AFE: o Palmeiras.

Ferroviária em Campo transcreve a matéria referida:

ELE JÁ ESTÁ NA FILA PARA JOGAR NO ESCRETE

DUDU (da Ferroviária de Araraquara) vai esperar, porque para 62, reconhece que Didi, Gérson e Chinezinho já estão na sua frente

Com dois anos apenas de atividade no futebol profissional, um jogador do interior paulista destacou-se de tal modo que hoje em dia é figura das mais conhecidas dos torcedores bandeirantes. Esse craque é Dudu, que é apontado unanimemente como das grandes estreias da equipe da Ferroviária de Araraquara.

Olegário Toloi de Oliveira é o nome completo do atacante. Nasceu em Araraquara, onde começou nas peladas até ser engajado no quadro de amadores da Ferroviária. Demonstrando grandes predicados, chamou a atenção do técnico da equipe de profissionais do clube interiorano e foi lançado contra o Palmeiras, em 1959, na ponta-esquerda, para tapar buraco. Nessa peleja, a Ferroviária perdeu de 2 a 1, mas Dudu atuou tão bem que passou dali por diante a integrar o quadro principal.

À medida em que ganhava renome nas canchas, Dudu cuidava do futebol, estudando e trabalhando. Hoje, contando 21 anos de idade, é escriturário da Estrada de Ferro Araraquarense e astro do time que tem o nome de sua cidade natal. Detalhe dos mais curiosos é que ele correu todas as posições do ataque da Ferroviária, sendo uma espécie de coringa. Agora, porém, firmou-se como meia-armador.

Dono de bom futebol, tendo por isso mesmo sido cobiçado por vários grandes clubes paulistas, Dudu sonha com o escrete. Admite, porém, que a sua convocação para 62 será difícil, pois na sua frente estão Didi, Gérson e Chinezinho. Ele confia, porém, que a sua vez chegará, pois é jovem e poderá esperar o chamado da CBD em outra oportunidade.



Observação: A publicação da Revista do Esporte, do ano de 1961, foi gentilmente cedida pelo escritor José Renato Sátiro Santiago, que integra o quadro de articulistas da revista Placar. Nossos sinceros agradecimentos ao Sátiro, tio de Fernando Sátiro, que defendeu a jaqueta afeana de 1963 a 1965.



Elaboração, transcrição e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali

VAI SE FINDANDO 2015, UM ANO GRENÁ


A Ferroviária ergueu duas taças em 2015:  campeã paulista da Série A2 e da Libertadores da América Feminina

Entre Guerreiros e Guerreiras, os grenás de Araraquara entraram em campo 51 vezes: ganharam 33 jogos, empataram 7 e perderam 11. 

Marcaram 133 gols e sofreram apenas 48, livrando um expressivo saldo de 85 gols.





A Ferroviária de Araraquara foi vencedora no ano que se finda. Na única competição da qual participou, no profissionalismo, a Locomotiva levantou o Campeonato Paulista da Série A2 desenvolvendo uma campanha brilhante, de grande destaque, adquirindo o direito de retornar à principal divisão do futebol de São Paulo. E as Guerreiras Grenás conseguiram o seu primeiro título internacional, conquistando a Copa Libertadores da América, igualmente com brilhantismo e superando grandes dificuldades, buscando a consagração fora do país, na cidade colombiana de Medellín.

Ferroviária em Campo apresenta os números gerais da presença afeana na temporada, na qual o time masculino realizou apenas 19 jogos e o feminino chegou a 32 partidas, computando-se as presenças em competições promovidas pela Federação Paulista de Futebol, Confederação Brasileira de Futebol e Confederação Sul-Americana de Futebol. No feminino, não incluímos as participações das Guerreiras Grenás nos Jogos Regionais e nos Jogos Abertos do Interior por serem competições entre cidades e não entre clubes.





O futebol masculino no Campeonato Paulista da Série A2

Jogos
Vitórias
Empates
Derrotas
Gols Pró
Gols Contra
Saldo
19
14
2
3
36
12
24






Os números das Guerreiras Grenás

Competições.......................
J
V
E
D
GP
GC
SG
Copa do Brasil
10
7
1
2
32
17
15
Campeonato Paulista
13
6
3
4
38
14
24
Campeonato Brasileiro
4
2
0
2
14
4
10
Copa Libertadores
5
4
1
0
13
1
12
TOTAL
32
19
5
8
97
36
61






Campanhas somadas (“Meninos” e “Meninas”)

Time.........
J
V
E
D
GP
GC
SG
Masculino
19
14
2
3
36
12
24
Feminino
32
19
5
8
97
36
61
TOTAL
51
33
7
11
133
48
85


2016

Para 2016, espera-se um calendário mais “cheio” para o time de profissionais e pleno (como foi em 2015) para as Guerreiras. E com sucesso nos resultados, claro.



Fonte: Arquivo de Ferroviária em Campo

Fotos: Rodrigo Corsi; Guerreiras Grenás e Ferroviária em Campo.


Pesquisa, elaboração e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali