quinta-feira, 30 de abril de 2015

A FESTA NA FONTE LUMINOSA

 (Muitas foram as conquistas; outras poderão ser somadas)





Ferroviária x Guarani é um dos maiores e mais tradicionais clássicos do interior paulista, que já conta com 101 jogos realizados e muita história para ser rememorada.

E é com esse expressivo jogo que o Campeonato Paulista da Série A2 alcança a sua última rodada, sendo reservada para a Arena da Fonte uma grande festa, preparada pelos araraquarenses, evidenciando os torcedores e também o Departamento de Marketing da Ferroviária.

Há motivos de sobra para que o torcedor afeano compareça e vibre com as intensas emoções que serão proporcionadas pelo espetáculo e pelas conquistas da Ferroviária, lembrando que os atletas são os grandes heróis, os responsáveis maiores por toda felicidade que toma conta da nação grená.

A Ferroviária entra em campo com lauréis já assegurados e com outros que poderão pintar em função do próprio jogo e também do público que comparecer.


Comemorar tudo o que já foi conquistado

A Locomotiva alcançou o acesso,

Rodolfo
é campeã da A2,

tem assegurada uma vaga na Copa do Brasil de 2016,

somou nove vitórias nos nove jogos realizados na Arena,

Luan
e acaba de ser divulgada a Seleção do Campeonato Paulista da Série A2, na qual constam seis jogadores grenás (Rodolfo, Paulo Henrique, Luan, Roberto, Renato Xavier e Alan Mineiro) e mais o seu técnico (Milton Mendes), além da indicação de Alan Mineiro como o craque do campeonato.
Trata-se de um rol apreciável de feitos, acumulados em uma única competição, caracterizando a temporada como de pleno êxito.

Mas pode ser que não fique por aí. Pode ter mais. E isso vai ser definido justamente no jogo deste sábado.


O que mais pode ser conquistado pela Ferroviária?

Roberto
- Vencendo o Guarani, a Ferroviária chega a 46 pontos e estabelece o maior número de pontos ganhos da Série A2 do Campeonato Paulista, considerando-se todas as edições já realizadas.

Paulo Henrique
- A vitória sobre o bugre campineiro representa também a décima vitória na Arena, em 10 jogos, com 100% de rendimento, o que se converteria em feito único. Jamais a Ferroviária conseguiu ganhar todos os jogos de um campeonato, atuando em seus domínios.

Renato Xavier
- O maior público do campeonato, até aqui, aconteceu na rodada passada, em Campinas, quando o Brinco de Ouro recebeu um total de 9.678 pagantes. É muito provável que esse recorde seja batido. A expectativa é de que tenhamos perto de 17.000 pessoas na Fonte Luminosa. A Ferroviária teria a seu favor mais essa conquista.

Thiago Adan
- Outro atrativo do clássico interiorano é a disputa particular entre Tiago Adan e Alan Mineiro, pela artilharia da Locomotiva na competição. Ambos marcaram oito gols. Ou eles terminam o certame com o mesmo número de gols, ou, naturalmente, um dos dois passa à frente. Trata-se de mais um aspecto interessante do jogo, que por certo deixará os torcedores ligados e na expectativa de muitas emoções.       
Milton Mendes

- Mas a disputa de Alan Mineiro não é só com o atacante Tiago Adan, pois ele pode chegar a outro feito especial: o de maior artilheiro da Ferroviária na Arena da Fonte, uma vez que Alan assinalou 12 tentos no local, o que também foi conseguido pelo meia Daniel, hoje atuando pelo Juventus, outro clube avinhado. Alan Mineiro já é artilheiro maior da Arena, só que dividindo essa primazia com o Danielzinho. 
Bastará marcar um gol para se tornar líder isolado da artilharia no belo estádio de Araraquara. Alan Mineiro deve começar no banco, mas a expectativa é de que ele entre durante o jogo.


Alan Mineiro -  Eleito o craque do Paulista A2/2015


A ENTREGA DA TAÇA

Se não bastasse tudo isso que poderá marcar o jogo em si, há que se ressaltar o momento de emoção maior, que é sempre esperado com enorme ansiedade: a entrega da taça aos campeões. Embora simbólica, a entrega acontecerá após a partida, marcando a apoteose do evento. Simbólica porque a taça volta à Federação Paulista de Futebol, onde ficará até segunda-feira, na festa proporcionada pela entidade. Lá, a taça será entregue oficialmente à Ferroviária, legítima campeã da Série A2 em 2015. Lembrando sempre que a Ferroviária agora é duas vezes tri. Tricampeã do Interior e Tricampeã da Divisão de Acesso à elite.



Fotos: Ferroviária SA


Texto e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali

quarta-feira, 29 de abril de 2015

O RETROSPECTO É VERDE E O MOMENTO É GRENÁ


 

A história de Ferroviária x Guarani apresenta cores fortemente verdes. O Bugre campineiro, em 101 duelos registrados, ganhou 50 contra 30 da Locomotiva; houve igualdade no marcador em 21 jogos. Enquanto o clube campineiro anotou 159 gols, a representação araraquarense somou 125. Grandes jogos e expressivas exibições marcaram esse clássico interiorano, centenário em número de encontros.

Enquanto o passado se mostra amplamente favorável ao verde, o presente se define por cores destacadamente grenás. No caso, o presente é representado pela competição ora em curso, o Campeonato Paulista da Série A2.

Foto: Leonardo Fermiano

A Ferroviária já obteve o acesso à elite do futebol bandeirante, é a campeã do certame, ganhou os nove jogos que realizou na Arena da Fonte e busca quebrar um outro recorde: o de maior número de pontos ganhos em uma edição da A2. Enquanto isso, o Guarani, ao perder surpreendentemente dentro de seus domínios, para o Velo Clube Rioclarense, saiu do páreo para a volta à divisão principal  do nosso futebol.

Mergulhado em dívidas e correndo sérios riscos de perder o seu patrimônio maior – o belíssimo Brinco de Ouro da Princesa –, o Guarani vive dias melancólicos e faz sofrer a sua grande massa torcedora.

Enquanto para os torcedores grenás a partida de sábado à noite, na Arena, representa sinônimo de festa e muita comemoração com os feitos atuais, para os bugrinos não passa de uma triste e desoladora despedida da competição.


As torcidas de Bugre e Locomotiva



A mostrar a força de sua torcida, o Guarani somou, em 18 jogos, um total de 62.297 pagantes, ao passo que a Ferroviária chegou, no mesmo número de jogos, a 35.525. O jogo de maior público do campeonato foi Guarani 0 x 1 Velo Clube, com 9.678 pagantes.

A torcida da Ferroviária tem a oportunidade, na última rodada, de estabelecer o recorde de público em uma partida, o que, ao que tudo indica, deverá acontecer. O entusiasmo dos afeanos é muito grande e todo mundo quer ver a taça de campeã sendo erguida pelos atletas vencedores.

Torcida do Guarani- Internet


Comparando as campanhas

Clube.......
Classif.
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
%
Ferroviária
43
18
14
1
3
36
12
24
79.6
Guarani
31
18
10
1
7
20
15
5
57.4


Guarani x Ferroviária (Foto: Filipe Granado/Agência Estado)


Fontes:

Site oficial da FPF: futebolpaulista.com.br
Futebol Interior
Acervo pessoal


Pesquisa, elaboração e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali

terça-feira, 28 de abril de 2015

QUASE SÓ FLORES



Milton Mendes (Técnico)
Antes de iniciado o Campeonato Paulista da Série A2, mais precisamente às vésperas dele, o técnico da Ferroviária, Milton Mendes, dizia que não seriam só flores... mas também espinhos. Ele preparava a torcida grená para as dificuldades que o time encontraria num certame arduamente disputado, contra adversários fortes.

E logo na estreia, em Catanduva, a comunidade afeana sentiu uma espécie de frustração com o melancólico empate por 0 a 0, quando o time quase perdeu para o fraco adversário, que teve um pênalti a seu favor. Felizmente, Rodolfo defendeu, começando a mostrar que seria um dos esteios da equipe.

A evolução do time não se processou num piscar de olhos. A partir da segunda rodada, a Ferroviária conseguiu três vitórias apertadas, sempre pela contagem de 2 a 1.

A derrota em Batatais, para o então lanterna da competição deixava os torcedores apreensivos. “Será que a história vai se repetir?  O time vai novamente decepcionar?”

Mas não. Os jogos subsequentes marcaram novos triunfos, sendo que o de Mirassol foi muito representativo porque o time jogou muito bem e derrubou um dos concorrentes à qualificação.

De repente, as vitórias magras foram substituídas por sucessos com vantagens maiores de gols. O time se entrosava e passava a jogar com mais confiança. Havia uma união que transparecia, assim como a liderança de um profissional exigente que se impunha no comando e demonstrava uma personalidade forte.

Os jogos foram acontecendo e os resultados positivos também. A Ferroviária passava a surpreender agradavelmente. Não era fogo de palha, era algo sustentável, consistente.

Embora houvesse sempre algum destaque maior em cada partida, o aspecto mais relevante do time era o conjunto afiado, o poder coletivo, sempre realçado pelo treinador. Ele invariavelmente afirmava: o individual ganha jogo, o coletivo ganha campeonato. E o seu pensamento correto vingou e contagiou o elenco.

Como resultado de um trabalho que se mostrou correto a partir da diretoria do clube, que agiu com planejamento e deu ao comando técnico dois meses e meio para preparar a equipe, as conquistas surgiram antes mesmo do tempo: duas rodadas antes da conclusão do campeonato, a Ferroviária já garantia o acesso e também o título de campeã.

Rodolfo
O penúltimo compromisso, em São Caetano do Sul, representava muitíssimo para o time da casa; para a Locomotiva, a tentativa de lutar por mais um recorde: o de maior número de pontos ganhos de todas as edições da A2. Muito maior o objetivo do Azulão, claro. Mas o que se viu foi uma Ferroviária, mesmo desfalcada de jogadores proeminentes, como Alan Mineiro, Danilo Sacramento e Alcides, seguir a sua sequência admirável de exibições irrepreensíveis, despontando a magnífica atuação do goleiro Rodolfo, embora a equipe toda mostrasse um futebol equilibrado, consciente, numa exibição que agradou inteiramente.

Muito além, mesmo, do esperado. Muito além da melhor das expectativas, antes de iniciada a competição. O coletivo imposto por Milton Mendes levantou o campeonato, garantiu o acesso, está a caminho do recorde de pontos ganhos e, acima de tudo, põe fim a um pesadelo recorrente que atazanou a torcida da Ferroviária ao longo dos últimos 19 anos.

Como diz o hino grená, o povo está feliz. Está muito feliz, às vésperas do último compromisso, que por sorte será na belíssima Arena Fonte Luminosa, sábado que vem. A taça de campeã vai ser erguida... a torcida fará uma festa grandiosa... e o espírito entusiasta de todos por certo alcançará o ano de 2016, quando o patamar será outro: a Arena passará a abrigar um dos 20 privilegiados times que integram a elite do futebol paulista.

Repetimos: Milton Mendes falou em flores e espinhos, mas estes foram muito poucos. As flores prevaleceram e embelezaram uma trajetória brilhante da agremiação futebolística de Araraquara.


Futebol Interior

A FICHA TÉCNICA DO 18º JOGO:

São Caetano 0 x 2 Ferroviária

Ednelson da Conceição
Data: 27 de abril de 2015, segunda-feira, 18h30
Local: Estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul (SP)
Finalidade: Campeonato Paulista, Série A2
Árbitro: José Cláudio Rocha Filho
Renda: R$ 5.185,00
Público: 1.061 pagantes
Gols: Tiago Adan, 45’/1º e Sandoval (contra), 44’/2º
Expulsão: Sandoval (São Caetano), 47’/2º
São Caetano – Saulo; Arthur, Sandoval, Luiz Eduardo (Tiago Resende) e Bruno Recife (Clebinho); Eduardo Luiz, Neto, Esley e Xuxa; Diogo Acosta e Robson. Técnico: Luiz Carlos Martins
Ferroviária – Rodolfo; Paulo Henrique, Luan, Patrick (Neguete) e Roberto; Renan (Milton Júnior), Renato Xavier e Jairo; Elder Santana, Tiago Adan (Bruno Moraes) e Fio. Técnico: Ednelson da Conceição Silva
(Fonte da ficha técnica: futebolpaulista.com.br)




Texto e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali
Fotos: Ferroviária SA

OS DETALHES DA VITÓRIA E DO EMPATE DA BASE DA FERROVIÁRIA


A rodada dupla da manhã de sábado na Arena da Fonte, pelo Campeonato Paulista das categorias Sub-15 e Sub-17 marcou uma vitória e um empate dos times de base da Ferroviária.

No primeiro encontro, às 9 horas, o Sub-15, que tem o comando técnico de Edmilson Feliciano, levou a melhor sobre o Palmeirinha, de Porto Ferreira, num jogo muito difícil. O tento grená foi de autoria de Iago, aos três minutos de bola rolando.

Já no jogo de fundo, o Sub-17 afeano não passou de um empate com o mesmo adversário, o Palmeirinha de Porto Ferreira, pela contagem de 1 a 1. O time de Rogério Cuniyochi saiu em desvantagem e apenas no final da partida conseguiu a igualdade no marcador, graças a um gol de João Victor.

Na próxima rodada, a base da Ferroviária atua novamente na Arena, contra o Lemense, na sexta-feira, dia 1º de maio, feriado. Os horários dos jogos são os mesmos: às 9 horas, o Sub-15; às 10:45 horas, o Sub-17.



Fichas técnicas

Ferroviária Sub-15

Jogo – Ferroviária 1 x 0 Palmeirinha

Data – 25 de abril de 2015, sábado, 9 horas
Local – Arena Fonte Luminosa, em Araraquara (SP)
Finalidade – Campeonato Paulista Sub-15
Árbitro – Humberto José Júnior
Gol – Iago, aos 3 minutos do 1º tempo
Expulsão – Ademilson Aparecido de Paiva, técnico do Palmeirinha, aos 29’ do 1º tempo
Ferroviária – Davi Victorino, Victor Biasioli, Mateus Moura, Gabriel, PV, Ewerton, Iago Pereira, Kaick (Leonardo), Gustavo, Murilo Coletti e Arthur Santos (Davi). Técnico: Edmilson Feliciano
Palmeirinha – Felipe, Noturno (Saviola), Lucas Moreira, Paulo, Mamprim (Kelvin), Madureira (Godoi), Salgado, Lucas Goes, Tiago Vítor, Suarez e Teco. Técnico: Ademilson Aparecido de Paiva

Ferroviária Sub-17


Jogo – Ferroviária 1 x 1 Palmeirinha

Data – 25 de abril de 2015, sábado, 10h45
Local – Arena Fonte Luminosa, em Araraquara (SP)
Finalidade – Campeonato Paulista Sub-17
Árbitro – Luís Guilherme Fernandes
Gol da Ferroviária – João Victor, aos 82’
Gol do Palmeirinha – Raphael, aos 49’
Ferroviária – Guilherme, Luan, João Victor, Miller, Gustavo Reis, Jônatas, Pedro Souza, Matheus (Joel), Patric (Felipe), Lucas Siqueira e Lucas Gabriel. Técnico: Rogério Shinsuke Cuniyochi
Palmeirinha – Allan, Vítor (Romero), Tiago, Augustin, Márcio, Gabriel (Saci), Brito, Dos Santos, Luizinho Guedes, Lucas e Gildomar (Leandrinho). Técnico: Ademilson Aparecido de Paiva



Fonte:

Site oficial da FPF: futebolpaulista.com.br
Fotos: Paulo Luís Micali

Pesquisa, elaboração e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali

domingo, 26 de abril de 2015

UMA PEQUENA HOMENAGEM A UMA GRANDE TORCEDORA DA FERROVIÁRIA


Dona Dirce Cruz Vintecinco

Dona Dirce Cruz Vintecinco já não está entre nós, mas é sempre lembrada por ter sido uma torcedora-símbolo da Ferroviária de Araraquara.

Tinha um amor imenso pelo Clube da Estrada.

Estava sempre presente na Fonte Luminosa, onde comercializava seus apreciados amendoins. Mas não era apenas isso que a movia, mas a paixão ilimitada pela Locomotiva.

Tanto que transmitiu a seus filhos o mesmo entusiasmo em relação ao clube grená.

Unimo-nos àqueles que têm reverenciado a memória de dona Dirce, no momento mesmo em que a Ferroviária se supera e volta a ocupar o seu devido lugar, de integrante da elite do futebol paulista.

Com muita justiça, as autoridades constituídas de Araraquara cuidaram para que o seu nome fosse dado à Área de Lazer do Jardim Del Rey. Uma homenagem mais que merecida a uma cidadã que amava e não perdia uma oportunidade de difundir o nome da embaixatriz de Araraquara, a nossa querida Ferroviária.


Nossa saudação a todos os descendentes de Dona Dirce Cruz Vintecinco, que seguem exemplarmente os seus passos.

Elaboração e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali

DIA DO GOLEIRO, O JOGADOR DIFERENCIADO

(POR QUE 26 DE ABRIL?)




Ele é o único jogador que pode usar as mãos.

Apenas ele tem a visão total do campo de jogo.

Atua com camisa diferente dos demais atletas.

Onde ele pisa não nasce grama.

Somente ele conta com um treinador específico.


Esse jogador diferenciado dos demais é o goleiro. Hoje, 26 de abril, é o seu dia, o dia do guardião. E é muito interessante saber por que se estabeleceu dia 26 de abril como o seu dia. Foi num 26 de abril que o goleiro Manga nasceu, em 1937. Aílton Corrêa Arruda, o seu nome. 

Manga
Manga se notabilizou no futebol principalmente atuando no Botafogo de Futebol e Regatas, do Rio de Janeiro. Era de privilegiada estatura para guarnecer a meta. Jogou em diversos clubes do Brasil, além do Botafogo: Sport Recife (onde começou), Internacional de Porto Alegre, Coritiba, Grêmio e Operário de Mato Grosso do Sul. Do exterior, Manga defendeu o Nacional do Uruguai e o Barcelona do Equador, onde encerrou a carreira em 1982.

Atuou na Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1966, como reserva de Gilmar dos Santos Neves. Atuou uma única vez, contra Portugal.

Era um guarda-metas de muitos predicados. Atuava com arrojo e alcançava facilmente a pelota nos saltos aparatosos que executava. Foi, sem dúvida, um dos maiores goleiros do país.

Com 38 anos foi campeão brasileiro pelo Inter-RS; com 39, bi pelo time gaúcho. Portanto, um grande vencedor mesmo em fase final de carreira.


OS GOLEIROS DA FERROVIÁRIA

Rodolfo
“Ferroviária em Campo” já apresentou matérias enaltecendo os goleiros que defenderam a meta grená. Nas rodas formadas por torcedores e esportistas em geral, um tema  recorrente é a respeito do melhor goleiro dentre todos os que já defenderam o gol da Ferroviária. Rosan, Fia, Sérgio Bergantin, Getúlio, Narciso, Machado, Carlos Alberto Alimári, Abelha são nomes sempre referendados.

Narciso
Importante, neste Dia do Goleiro, além de valorizar todos que jogaram com a camisa número um da Locomotiva, é lembrar que a agremiação de Araraquara está retornando à divisão principal do futebol bandeirante tendo como um de seus principais destaques o guardião Rodolfo, que tem demonstrado muita segurança e transmitido confiança à retaguarda do time. Wander e Fernando completam o trio de goleiros da Ferroviária neste ano de acesso. Estão todos de parabéns, a começar por outro profissional, Narciso, que é o responsável pela preparação dos goleiros. Narciso defendeu a Ferroviária de 1985 a 1991, um longo período, passando a identificar-se plenamente com o clube. Tem muito a ver com a performance dos goleiros afeanos.



Fontes:
Guiadoscuriosos.com.br
Acervo pessoal
Fotos: Globoesporte.com; Ferroviária SA; Internet

Pesquisa, elaboração e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali

sexta-feira, 24 de abril de 2015

JOGOS QUE DECIDIRAM O CAMPEONATO PAULISTA (DE 1902 A 2014)


Jogadores do Ituano com Taça de Campeão Paulista de 2014 - Espn


Ano a ano, são apresentados os jogos que decidiram cada edição do Campeonato Paulista da divisão principal. O clube que aparece à esquerda foi o que se sagrou campeão da temporada.


(ANO E JOGO DA DECISÃO)

2014 – Ituano (7) 0 x 1 (6) Santos
2013 – Corinthians 1 x 1 Santos
2012 – Santos 4 x 2 Guarani
2011 – Santos 2 x 1 Corinthians
2010 – Santos 2 x 3 Santo André
2009 – Corinthians 1 x 1 Santos
2008 – Palmeiras 5 x 0 Ponte Preta
2007 – Santos 2 x 0 São Caetano
2006 – Santos 2 x 0 Portuguesa de Desportos
2005 – São Paulo 0 x 0 Santos
2004 – São Caetano 2 x 0 Paulista
2003 – Corinthians 3 x 2 São Paulo
2002 – Ituano 1 x 0 América
2002 – São Paulo 4 x 1 Ituano (Supercampeonato Paulista)

baudosaopaulo.blogspot.com

2001 – Corinthians 0 x 0 Botafogo
2000 – São Paulo 2 x 2 Santos
1999 – Corinthians 2 x 2 Palmeiras
1998 – São Paulo 3 x 1 Corinthians
1997 – Corinthians 1 x 1 São Paulo
1996 – Palmeiras 2 x 0 Santos
1995 – Corinthians 2 x 1 Palmeiras
1994 – Palmeiras 1 x 0 Santo André
1993 – Palmeiras 4 x 0 Corinthians
1992 – São Paulo 2 x 1 Palmeiras
1991 – São Paulo 0 x 0 Corinthians
1990 – Bragantino 1 x 0 Novorizontino
1989 – São Paulo 0 x 0 São José
1988 – Corinthians 1 x 0 Guarani
1987 – São Paulo 0 x 0 Corinthians
1986 – Internacional de Limeira 2 x 1 Palmeiras
1985 – São Paulo 2 x 1 Portuguesa de Desportos
1984 – Santos 1 x 0 Corinthians
1983 – Corinthians 1 x 1 São Paulo
1982 – Corinthians 3 x 1 São Paulo

1982 – Corinthians x São Paulo- Final C. Paulista - placar.abril.com.br

1981 – São Paulo 2 x 0 Ponte Preta
1980 – São Paulo 1 x 0 Santos
1979 – Corinthians 2 x 0 Ponte Preta
1978 – Santos 0 x 2 São Paulo
1977 – Corinthians 1 x 0 Ponte Preta
1976 – Palmeiras 1 x 0 XV de Piracicaba
1975 – São Paulo 0 x 1 Portuguesa de Desportos
1974 – Palmeiras 1 x 0 Corinthians
1973 – Portuguesa de Desportos 0 x 0 Santos (Os dois clubes foram declarados campeões)
1972 – Palmeiras 0 x 0 São Paulo
1971 – São Paulo 1 x 0 Palmeiras
1970 – São Paulo 2 x 1 Guarani
1969 – Santos 0 x 0 São Paulo
1968 – Santos 3 x 1 Palmeiras
1967 – Santos 2 x 1 São Paulo
1966 – Palmeiras 5 x 1 Comercial
1965 – Santos 4 x 0 Juventus
1964 – Santos 3 x 2 Portuguesa de Desportos
1963 – Palmeiras 3 x 0 Noroeste
1962 – Santos 5 x 2 São Paulo
1961 – Santos 6 x 2 Ferroviária
1960 – Santos 2 x 1 Palmeiras
1959 – Palmeiras 2 x 1 Santos

1959 - Palmeiras 2 x 1 Santos - Imortais do Futebol.com

1958 – Santos 7 x 1 Guarani
1957 – São Paulo 3 x 1 Corinthians
1956 – Santos 4 x 2 São Paulo
1955 – Santos 2 x 1 Taubaté
1954 – Corinthians 1 x 1 Palmeiras
1953 – São Paulo 3 x 1 Santos
1952 – Corinthians 1 x 3 XV de Jaú
1951 – Corinthians 4 x 0 Guarani
1950 – Palmeiras 1 x 1 São Paulo
1949 – São Paulo 3 x 1 Santos
1948 – São Paulo 4 x 2 Nacional
1947 – Palmeiras 2 x 1 Santos
1946 – São Paulo 1 x 0 Palmeiras
1945 – São Paulo 3 x 2 Ypiranga
1944 – Palmeiras 1 x 0 Santos
1943 – São Paulo 0 x 0 Palmeiras

1943 - São Paulo 0 x o Palmeiras (Folha da Noite)

1942 – Palmeiras 3 x 1 São Paulo
1941 – Corinthians 3 x 2 Santos
1940 – Palestra Itália 4 x 1 São Paulo
1939 – Corinthians 4 x 1 Santos
1938 – Corinthians 1 x 1 São Paulo
1937 – Corinthians 3 x 0 Estudante Paulista
1936 – Palestra Itália 2 x 1 Corinthians (LPF)
1936 – Portuguesa de Desportos 6 x 1 Ypiranga (APEA)
1935 – Santos 2 x 0 Corinthians (LPF)

Mário Pereira cabeceando na vitória por 2 a 0 sobre o Corinthians, no Parque São Jorge, em 17/11/1935, que deu ao Santos seu primeiro título paulista (arquivo pessoal de Mário Pereira).

1935 – Portuguesa de Desportos 5 x 2 Ypiranga (APEA)
1934 – Palestra Itália 3 x 1 Paulista-SP
1933 – Palestra Itália 1 x 0 São Paulo da Floresta
1932 – Palestra Itália 3 x 0 Portuguesa de Desportos
1931 – São Paulo da Floresta 4 x 1 Corinthians
1930 – Corinthians 5 x 2 Santos
1929 – Paulistano 6 x 1 Antártica (LAF)
1929 – Corinthians 4 x 1 Palestra Itália (APEA)
1928 – SC Internacional 2 x 0 Paulistano (LAF)
1928 – Corinthians 2 x 1 Portuguesa de Desportos (APEA)
1927 – Paulistano 4 x 0 Paulista-J (LAF)
1927 – Palestra Itália 3 x 2 Santos (APEA)
1926 – Paulistano 4 x 1 Britânia (LAF)
1926 – Palestra Itália 7 x 1 Sílex (APEA)

palmeirashistoriagloriosa.blogspot.com

1925 – São Bento-SP 1 x 0 Paulistano
1924 – Corinthians 1 x 0 Paulistano
1923 – Corinthians 3 x 0 São Bento-SP
1922 – Corinthians 2 x 0 Paulistano
1921 – Paulistano 3 x 2 Sírio
1920 – Palestra Itália 2 x 1 Paulistano
1919 – Paulistano 4 x 1 Corinthians
1918 – Paulistano 7 x 0 A.A. das Palmeiras
1917 – Paulistano 3 x 0 A.A. das Palmeiras
1916 – Paulistano 5 x 2 Santos (APEA)
1916 – Corinthians 3 x 0 Americano (LPF)
1915 – A.A. das Palmeiras 2 x 1 Mackenzie (APEA)
1915 – Germânia, campeão (jogo da decisão não disponível) (LPF)
1914 – São Bento-SP 2 x 1 Paulistano (APEA)
1914 – Corinthians 4 x 0 Campos Elísios (LPF)
1913 – Paulistano 1 x 0 A.A. das Palmeiras (APEA)
1913 – Americano 3 x 0 Germânia (LPF)
1912 – Americano 3 x 0 Germânia
1911 – São Paulo Athletic 2 x 0 Germânia
1910 – A.A. das Palmeiras 3 x 1 Paulistano
1909 – A.A. das Palmeiras 2 x 1 Paulistano
1908 – Paulistano 1 x 1 Germânia
1907 – SC Internacional 3 x 3 Germânia
1906 – Germânia 2 x 0 Paulistano
1905 – Paulistano 2 x 0 SC Internacional
1904 – São Paulo Athletic 1 x 0 Paulistano
1903 – São Paulo Athletic 2 x 1 Paulistano
1902 – São Paulo Athletic 2 x 1 Paulistano


Resumo de decisões que envolveram os quatro clubes “grandes” da atualidade (Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos):

São Paulo x Santos – 10 jogos decisivos, com 5 títulos para cada clube
Corinthians x São Paulo – 10 jogos decisivos, com 5 títulos para cada clube
Palmeiras x São Paulo – 9 jogos decisivos, com 5 títulos para o Palmeiras e 4 para o São Paulo
Corinthians x Santos – 8 jogos decisivos, com 5 títulos para o Corinthians e 3 para o Santos
Palmeiras x Santos – 7 jogos decisivos, com 5 títulos para o Palmeiras e 2 para o Santos
Corinthians x Palmeiras – 7 jogos decisivos, com 4 títulos para o Corinthians e 3 para o Palmeiras
  

Fontes:

A História do Campeonato Paulista, de Valmir Storti e André Fontenelle
Acervo pessoal


Pesquisa, elaboração e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali