sexta-feira, 31 de outubro de 2014

BAIANO, BAZANI E BENNY


Um trio final de muito respeito, que infernizou as defesas adversárias em prol do futebol da Ferroviária, foi formado por jogadores que tinham o nome começando com a letra “B”: Baiano, Bazani e Benny. Nome futebolístico, evidentemente, porque Baiano é Carmo Davi, Bazani era e sempre será Olivério Bazani Filho e Benny tem como nome completo Benny Guagliardi.




Eis como o tópico 39 de “Acontecências”, capítulo do livro Ferroviária em Campo – Breviário Grená  trata esse trio que desenvolvia um futebol pouco visto hoje em dia:


39 – BAIANO, BAZANI E BENNY

Nomes começando com B. Era bom demais esse trio de atacantes da Ferroviária, em 1959 e 1960. Eles infernizaram as defesas adversárias; os três eram habilidosos e faziam gols. Baiano foi para o São Paulo mas encerrou a carreira aos 25 anos por problema de saúde. Não sem antes ser o artilheiro do tricolor em 1961. Bazani ficou três temporadas no Corinthians mas voltou para enriquecer definitivamente o seu currículo junto à Locomotiva. E Benny, que não fora aproveitado pelo Timão, revelou-se um ponta-esquerda de muitas qualidades, em Araraquara. Depois, jogaria pelo Independiente de Buenos Aires, onde ganharia uma Libertadores e seria vice-campeão intercontinental, em 1964; antes, em 1963, sagrou-se campeão argentino.





VOCÊ ENCONTRA O LIVRO NOS SEGUINTES LOCAIS:



"FERROVIÁRIA EM CAMPO - BREVIÁRIO GRENÁ"

AUTOR: Vicente Henrique Baroffaldi
ISBN - 978-85-7113-555-00
PÁGINAS: 310
EDITORA: PONTES
VALOR: R$ 35,00 (Livro (30,00 ) + frete (5,00))

PEDIDOS (Para quem reside fora de Araraquara):

ferroviariaemcampo@gmail.com
vicente.baroffaldi@gmail.com
www.facebook.com/ferroviariaemcampo1
(Pagamento via depósito bancário)


LOCAIS À VENDA EM ARARAQUARA: (30,00)

BANCA CENTRAL; Av. Duque esquina com São Bento
VAMOS LER: Rua São Bento - entre Duque e Espanha


Fotos: http://terceirotempo.bol.uol.com.br

Elaboração, foto e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali  

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

VERDÃO NA FONTE, PIO NO PARQUE


Esse é o título de um dos 200 tópicos que formam o capítulo “Acontecências”, do livro Ferroviária em Campo – Breviário Grená.

O blog Ferroviária em Campo apresenta o texto desse tópico.


Ferroviária dos anos 60: O mascotinho do bom time de Araraquara era Júnior, o Dorival Júnior, hoje importante técnico do futebolbrasileiro. Em pé: Carlos Alberto, Baiano, Fogueira, Fernando, Teodoro e Rossi. Agachados: Peixinho, Rui Júlio, Téia, Bazani e Pio



73 – VERDÃO NA FONTE, PIO NO PARQUE

O Palmeiras tinha acabado de se tornar campeão do principal torneio disputado no Brasil, o Roberto Gomes Pedrosa. E a Ferroviária tinha acabado de se sagrar tricampeã do Interior. No Palmeiras, em algumas partidas do Robertão, apareceu o ponta-esquerda Pio, da AFE. O que fez Aldo Comito? Propôs ao grande campeão que se apresentasse em janeiro de 1970, na Fonte Luminosa, para fazer a entrega das faixas aos jogadores campeões da Ferrinha. A renda seria da Ferroviária, e Pio liberado ao alvi-verde. E assim foi. No dia 11 de janeiro de 1970, o Verdão apresentava-se na Fonte em jogo festivo vencido pelos grenás, 3 a 2. A AFE folgou no placar, fazendo 3 a 0; o Palmeiras diminuiu no finalzinho, aos 43 e aos 45. Além das faixas entregues aos jogadores, a Ferroviária recebeu o Troféu Folha de S. Paulo, em definitivo, pelo tri interiorano. A renda, que ficou com a Locomotiva, somou NCr$ 22.680,00.


Palmeiras, em 1973: Vejam o Palmeiras que disputou o Campeonato Brasileiro de 1973. Em pé, da esquerda para a direita, vemos: Eurico, João Carlos, Raul Marcel, Luís Pereira, Alfredo Mostarda e Zeca. Agachados: Edu, Leivinha, César Maluco, Ademir da Guia e Pio. A foto, da Revista Manchete, foi enviada por Walter Roberto Peres



 O LIVRO:


"FERROVIÁRIA EM CAMPO - BREVIÁRIO GRENÁ"

AUTOR: Vicente Henrique Baroffaldi
ISBN - 978-85-7113-555-00
PÁGINAS: 310
EDITORA: PONTES


vicente.baroffaldi@gmail.com
www.facebook.com/ferroviariaemcampo1

Fotos: Que Fim Levou? Milton Neves (Uol) 

Elaboração, foto e edição: Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali  

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

ESTÁ NO “BREVIÁRIO GRENÁ”: SURPRESA: ALDO COMITO RENUNCIA

Destaque: Aldo Comito


O capítulo Acontecências, do livro Ferroviária em Campo – Breviário Grená, traz em seu tópico 72 um fato pouco lembrado, que durou por curto espaço de tempo (para sorte dos torcedores da Ferroviária). Quando a Locomotiva estava vivendo dias de muitas conquistas, houve um momento em que o presidente “fora de série”, Aldo Comito, pediu demissão. Saiba por quê.


72 – "SUPRESA: ALDO COMITO RENUNCIA"

A Ferroviária caminhava para a conquista do tri do Interior, vivendo ótima fase, quando o mundo do futebol foi surpreendido pela decisão de Aldo Comito, que encaminhou ao Conselho Deliberativo o seu pedido de demissão. Foi em 14 de agosto de 1969, e Aldo dirigia a Locomotiva desde o início de 1966, quando o time desenvolveu uma temporada irretocável e obteve o acesso; depois, em 1967 e 1968, a Ferrinha sagrou-se campeã e bicampeã do Interior; e em 1969 seguia rumo ao tri, que acabaria acontecendo. As alegações do prócer: não contava mais com muito tempo para dedicar ao futebol, sendo vereador e inspetor da Estrada de Ferro Araraquara (EFA). O vice, Augusto Cardillo, assumiu. Só que Aldo voltaria logo, mais exatamente em 26 de novembro de 1969.


 Aldo Comito, a  bela Jacqueline Mirna e  Dr. José Welington Pinto.


“Acontecências” é um capítulo desenvolvido ao longo de 50 páginas, contém 200 tópicos e traz muitas curiosidades a respeito da história da Ferroviária.

ONDE VOCÊ ENCONTRA O LIVRO “FERROVIÁRIA EM CAMPO – BREVIÁRIO GRENÁ”:





"FERROVIÁRIA EM CAMPO - BREVIÁRIO GRENÁ"

AUTOR: Vicente Henrique Baroffaldi
ISBN - 978-85-7113-555-00
PÁGINAS: 310
EDITORA: PONTES
VALOR: R$ 35,00 (Livro (30,00 ) + frete (5,00))

PEDIDOS (Para quem reside fora de Araraquara):

ferroviariaemcampo@gmail.com
vicente.baroffaldi@gmail.com
www.facebook.com/ferroviariaemcampo1
(Pagamento via depósito bancário)


LOCAIS À VENDA EM ARARAQUARA: (30,00)

BANCA CENTRAL; Av. Duque esquina com São Bento
VAMOS LER: Rua São Bento - entre Duque e Espanha


Elaboração e edição:  Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali
Fotos: Acervo do Museu de Futebol e Esportes de Araraquara

terça-feira, 28 de outubro de 2014

“JUIZ, VOCÊ SÓ SERVE PARA APITAR BRIGA DE GALO”




Um técnico da Ferroviária de Araraquara disse isso a um árbitro de futebol, quando do jogo da Ferrinha na capital paulista, em 1968, contra o Palmeiras, em partida válida pelo Paulistão.


No livro “Ferroviária em Campo – Breviário Grená”, o capítulo intitulado “Acontecências” relata o fato, no tópico número 67. Eis como:


67 – “JUIZ, VOCÊ SÓ SERVE PARA APITAR BRIGA DE GALO”

Disse Diede Lameiro, técnico da Ferroviária, ao árbitro Vilmar Serra, durante a realização do jogo Palmeiras 2 x 1 Ferroviária, no dia 14 de fevereiro de 1968, no Parque Antarctica, pelo Paulistão. Depois da pugna, Diede, um cidadão educado, foi desculpar-se nos  vestiários de Sua Senhoria, e o fato foi relatado por Vilmar Serra porque Diede foi expulso, claro.


Como complemento, o blog “Ferroviária em Campo” apresenta a ficha técnica desse encontro:

Jogo – Palmeiras 2 x 1 Ferroviária

Data – 14 de fevereiro de 1968, quarta-feira (tarde)
Local – Parque Antarctica, em São Paulo (SP)
Finalidade – Campeonato Paulista da Divisão Especial/1º turno
Árbitro – Vilmar Serra
Renda – NCr$ 18.888,00
Público – 4.679
Gols do Palmeiras – Cardosinho, 5’/1º tempo e Ademir da Guia, 16’/2º tempo
Gol da Ferroviária – Téia, 44’/2º tempo

Palmeiras – Perez; Djalma Santos, Baldochi, Minuca e Geraldo Scalera; Zequinha (Servílio) e Ademir da Guia (Suingue); Cardosinho, Ademar, Tupã e Rinaldo. Técnico: Mário Travaglini

Ferroviária – Machado; Baiano, Fernando, Rossi e Fogueira; Bebeto e Bazani (Teodoro); Rodrigues, Maritaca (Leocádio), Téia e Pio. Técnico: Diede José Gomes Lameiro





"FERROVIÁRIA EM CAMPO - BREVIÁRIO GRENÁ"

AUTOR: Vicente Henrique Baroffaldi
ISBN - 978-85-7113-555-00
PÁGINAS: 310
EDITORA: PONTES

vicente.baroffaldi@gmail.com
www.facebook.com/ferroviariaemcampo1


Elaboração e edição:  Vicente Henrique Baroffaldi e Paulo Luís Micali

domingo, 26 de outubro de 2014

O IMPARCIAL DESTACA SEXTO LIVRO DE BAROFFALDI






Em entrevista feita por CARLOS ANDRÉ DE SOUZA, o jornal O IMPARCIAL dá grande destaque ao mais recente livro de Vicente Henrique Baroffaldi, FERROVÁRIA EM CAMPO - BREVIÁRIO GRENÁ.


1 - O que levou você a decidir ampliar o livro 'Ferroviária em campo' com os dados presentes no 'Breviário Grená'?

Baroffaldi - Distribuímos gratuitamente 1.000 exemplares de Ferroviária em Campo, do final de 2010 a abril de 2011. A partir de então, passamos a ser interpelados muitas vezes sobre um novo livro da Ferroviária. Em vez de simplesmente atualizarmos os dados, preferimos ampliar este segundo livro com novos aspectos interessantes da vida da AFE, oferecendo muitas informações e curiosidades.


2 - Qual é o diferencial do novo livro em relação ao original?

Baroffaldi - O livro original, de 2010, atinha-se muito aos números das campanhas afeanas. O de agora possibilita a leitura de muitos tópicos que abordam episódios pouco ou quase nada difundidos no transcorrer dos 64 anos de vida da Ferroviária. Adicionamos mais textos aos muitos números das partidas. Destaque para o capítulo que nos causou maior prazer durante as pesquisas e a elaboração: "Acontecências", constituído por 200 tópicos curtos que trazem muitas curiosidades, enfeixados em 50 páginas que devem agradar a quem gosta de conhecer os meandros do futebol, que extrapolam os 90 minutos de jogo.


3 - Você considera esse novo livro a 'obra definitiva' da Ferroviária ou seus arquivos permitem o lançamento de outras publicações com enfoque na Locomotiva?

Baroffaldi - Há outras facetas a serem apresentadas, mas acho importante separar novas obras, umas das outras, para não saturar o leitor, entremeando trabalhos diversificados sobre outros temas que não a Ferroviária de Araraquara


4 - De todos os tópicos por você pesquisados e relatados, qual deles você considera o mais marcante positivamente e qual deles foi o que mais te entristeceu?

Baroffaldi - O mais marcante foi sentir que a grandeza da Ferroviária foi tão expressiva e significativa que conquistou gerações, ainda hoje interferindo na opinião dos esportistas em geral, que vêem na Ferroviária uma agremiação simpática e de histórico único, pois foi ela a pioneira entre os clubes interioranos a afrontar os grandes clubes. Quanto à maior tristeza, além do declínio do futebol grená, é a constatação de que um enorme patrimônio foi inteiramente perdido, transformando a AFE em um time de 11 camisas e à mercê da boa vontade do poder público, de empresas que gerenciam o futebol e de clubes conveniados que ostentam situação privilegiada e ditam as regras do acordo. Apesar de tudo, a fé é inquebrantável no nome que segue impondo respeito: Ferroviária de Araraquara.


5 - Você já possui uma média superior a um livro por ano, um feito incrivelmente elogiável. O que a arte de escrever significa para você? Já tem um novo projeto em mente?

Baroffaldi - Pra mim, a arte de escrever significa a arte de viver. Eu me apego a essa prática solitária como forma de apego à vida. Minha mãe dizia que eu demorei muito para começar a falar.Parece que não me empolguei muito com a ideia. Escrever é a maneira mais usual de eu me comunicar, guardando distância física do leitor. As ideias são muitas, mas uma está se sobrepondo às demais por ingerência externa, o que não havia acontecido até aqui. As decisões sempre foram minhas sobre o que produzir. Agora, parece que uma primeira interferência de fora vem de encontro a uma das minhas ideias e, nessa conformidade, pode vir a se tornar realidade. Mas convém preservar, por enquanto, o sigilo.


6 - Estamos finalizando a campanha na Copa Paulista e tanto a diretoria como o novo técnico já admitiram que começaram a planejar 2015. O que você espera desse ano que está por vir? O que está faltando para a Ferroviária atingir o objetivo da volta à elite?

Baroffaldi - Em relação à Ferroviária atual aprendi a não esperar muito para não sofrer decepção. Falta estrutura à nossa associação. Comungo com aqueles que valorizam o investimento na base, e não só isso; é crucial que se defina de vez um local para os preparativos das diversas categorias - base, profissional, feminino. A Ferroviária tem sido um clube nômade, itinerante. E mais: não podemos continuar reféns de convênios que nos tirem as revelações da base e que nos deixem endividados. Quanto a Ferroviária deve ao Atlético paranaense? Alguém saberia informar?


7 - Tem algum agradecimento a fazer? Também gostaria que me passasse as informações sobre o livro (preço, onde encontrar, etc.).

Baroffaldi - Sim. Trata-se de um agradecimento obrigatório a Paulo Luís Micali, o moço de Taquaritinga que encampou inteiramente a ideia de difusão do esporte e nos auxilia em diversas frentes, facilitando o nosso trabalho e dando ao resultado final uma mais elevada qualificação. Sua colaboração é inestimável.

Locais de venda: 
"Ferroviária em Campo - Breviário Grená"
Pontes Editores
310 páginas 
Preço: R$ 30,00 


Em Araraquara: LIVRARIA VAMOS LER (rua São Bento, entre Duque e Espanha)  e na BANCA CENTRAL (av. Duque de Caxias, esquina com rua São Bento).

Para quem reside em outras cidades: Pagamento via depósito bancário - Valor: R$ 35,00 (livro, R$ 30,00 + frete, R$ 5,00) Pedidos através de: ferroviariaemcampo@gmail.com, e vicente.baroffaldi@gmail.com www.facebook.com/ferroviariaemcampo1

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

"EM SUA SEGUNDA EDIÇÃO, LIVRO RESGATA HISTÓRIAS DA FERROVIÁRIA DE ARARAQUARA" (MATÉRIA DE MATHEUS TRUNK PARA O SITE ÚLTIMA DIVISÃO)





ferro-header

Em segunda edição, livro resgata histórias da Ferroviária de Araraquara

Ferroviária em Campo - Breviário Grená
Capa da segunda edição do livro, lançado pela Editora Pontes

O jornalista e escritor Vicente Henrique Baroffaldi é um incansável pesquisador do futebol interiorano. Ele é autor da nova edição do livro Ferroviária em Campo- Breviário Grenápublicado recentemente pela Editora Pontes. A obra é a compilação de diversos fatos e curiosidades sobre a Associação Ferroviária de Esportes, um dos clubes mais tradicionais do interior paulista. “Incorporamos muitas informações nesta nova edição”, destaca Baroffaldi. O Última Divisão conversou com ele sobre o livro e sobre a atual situação da equipe afeana. “Falta melhor estrutura e competência dos responsáveis pela sua condução”, avalia o autor.
Última Divisão: Como surgiu a ideia de escrever uma segunda versão do Ferroviária em Campo?
Vicente Henrique Baroffaldi: A primeira versão aconteceu no final de 2010; em abril de 2011, já havíamos distribuído os 1.000 exemplares gratuitamente, dentro do plano de difundir a história afeana. A partir de então, passamos a ser indagados a respeito de uma nova edição. Preferimos demorar alguns anos para publicar uma nova versão, não só atualizada e revisada, como também ampliada. A primeira versão foi de 220 páginas; a atual, contém 310.
UD: Quais as novidades dessa segunda versão?
VHB: Incorporamos muitas informações a respeito da história da Ferroviária, como os artilheiros de todos os tempos e os maiores públicos que viram a AFE jogar. Demos também enfoque especial nos três melhores Paulistões do clube de Araraquara; e um capítulo especial que ocupa 50 páginas do livro, intitulado Acontecências, com muitas curiosidades. Por fim, fechamos a obra destacando o futebol feminino, com os dados técnicos dos jogos que resultaram na conquista da Copa do Brasil de 2014 pelas Guerreiras Grenás.
UD: O capítulo Acontecências está recheado com mais de 200 curiosidades da Ferroviária. Foram muitos anos para concluir essa parte da obra?
VHB: A pesquisa que resultou na elaboração do capítulo foi intensificada decisivamente nos dois últimos meses, graças à colaboração imprescindível de Paulo Luís Micali, amigo colaborador desde o nosso primeiro livro, que encampou a ideia de difusão do esporte, dando-nos respaldo para melhor desenvolvermos as nossas pesquisas e darmos a elas um “corpo” mais atraente.
UD: Algumas dessas curiosidades surpreenderam o senhor?
VHB: Sem dúvida nenhuma. Por mais que tenhamos acompanhado a história da Locomotiva, certos episódios causaram-nos grande surpresa, mostrando-nos a grandeza da agremiação araraquarense e o quanto a sua trajetória foi palmilhada por fatos enaltecedores e também por apreensões, dadas as vicissitudes que fazem parte da vida de qualquer entidade, associação ou mesmo pessoa.
Time forte da Ferroviária nos anos 1960
Time forte da Ferroviária nos anos 1960

UD: A rivalidade da Ferroviária com o Botafogo e o Comercial de Ribeirão Preto aparecem na obra?
VHB: Sim, os números são mostrados e os acontecimentos que se desenrolaram para que as rivalidades fossem recrudescidas através do tempo ocupam naturalmente um espaço apreciável, destacando-se a boa vantagem estatística da Ferroviária sobre o Botafogo. As conquistas importantes se dividiram entre ambas as agremiações, bastando lembrar que a AFE subiu para a principal divisão do futebol paulista em jogo de decisão contra o Botafogo, ganhando por contagem elástica, 6 a 3, em 1956. Por sua vez, o Pantera da Mogiana também alcançou o acesso pela última vez em jogo contra os grenás, fazendo a festa em plena Fonte Luminosa (no dia 3 de maio de 2008, o Fogão, mesmo perdendo de 4 a 1, sacramentou o seu retorno à divisão principal, pela combinação de resultados e pelo que já fizera durante o certame). Foi na Fonte Luminosa que os torcedores do tricolor de Ribeirão Preto comemoraram a volta, mantendo-se o Botafogo até hoje na elite do futebol paulista.  Já em relação ao Comercial, o equilíbrio é impressionante, havendo uma divisão bem equânime de vitórias e derrotas entre os litigantes que fazem o tradicional Come-Ferro. No Bota-Ferro, a Ferrinha leva nítida vantagem quanto se fala em números estatísticos. Aliás, o livro Ferroviária em Campo – Breviário Grená está coalhado de informações estatísticas.
UD: Quais são as principais dificuldades em se pesquisar a história da Ferroviária e do futebol do interior de São Paulo? 
VHB: Sabe-se que a casa do futebol paulista – a FPF –  foi vítima de incêndio, deixando os pesquisadores e historiadores com reais dificuldades para o desenvolvimento de seus trabalhos. Existem fontes que nos trazem muitas luzes, mas nenhuma delas é absoluta. Torna-se necessário garimpar por vários meios, intercambiando muito e desenvolvendo com isso um trabalho solidário entre os poucos que se dispõem a sustentá-lo, sempre movidos pela paixão pelo futebol. Mas o principal meio segue sendo o jornal local, embora também com restrições, visto que os registros muitas vezes são incompletos ou mesmo inexistentes, além da precariedade do estado de conservação do papel. A digitalização dos jornais ainda é muito parcial, e muito se perdeu até aqui. Felizmente, outros meios se somam, inclusive o de testemunhos. Enfim, trabalha-se com a certeza de que a plenitude não se alcança, mas o empenho pode fazer com que nos aproximemos dela. E afinal de contas, vivemos no mundo do relativo.
UD: Muitas histórias sobre o Bazzani são contadas? Ele é o maior jogador da história da Ferroviária?
VHB: Sim, o Bazzani é o craque grená mais citado na obra, até por uma imposição de seus feitos: jogador que mais vezes vestiu a gloriosa camisa do clube; que mais gols assinalou; que mais títulos conquistou; que maior polivalência desenvolveu dentro da associação, tendo sido jogador, técnico e funcionário. Em todas as atribuições, exibindo uma disposição admirável. Nunca uma homenagem foi tão merecida como a que é representada na entrada principal da Arena Fonte Luminosa, onde um busto de Bazzani é exposto e visualizado por todos os esportistas que chegam àquele moderno estádio.
UD: Atualmente, a Ferrinha disputa a Série A-2 e a Copa Paulista. O que falta pra equipe voltar a ser uma das grandes forças do nosso interior?
VHB: Melhor estrutura e competência dos responsáveis pela sua condução. A Ferroviária tornou-se um time nômade, itinerante, treinando cada dia em um local diferente, vivendo de favores de clubes e empresas da cidade e região. Lamentável essa constatação quando se trata de uma associação que foi detentora de um patrimônio invejável. É crucial que se defina de vez um local de referência para os treinamentos da base, do time de profissionais e do futebol feminino (que vem enchendo a cidade de orgulho com suas recentes e constantes conquistas). Dizem que dinheiro não falta; então, só pode estar faltando competência para quem é hoje responsável pelo departamento de futebol da Ferroviária. E também não se trata apenas de conseguir o retorno à elite do futebol, mas de estar preparada para a permanência na vitrine.

Link da matéria:

http://www.ultimadivisao.com.br/em-segunda-edicao-livro-resgata-historias-da-ferroviaria-de-araraquara/


Matheus Trunk

Jornalista e palmeirense. Teve passagens pela revista Transporte Mundial e pelos jornais Nippo-Brasil e Metro. Trabalha com assessoria de imprensa e é autor do livro O Coringa do Cinema (Giostri, 2013

terça-feira, 21 de outubro de 2014

MANIFESTAÇÕES DE AMOR À FERROVIÁRIA


O BLOG "FERROVIÁRIA EM CAMPO" CHEGA À POSTAGEM Nº 400.

E COM MUITA SATISFAÇÃO PRESTA UMA HOMENAGEM AOS TORCEDORES DA FERROVIÁRIA DE ARARAQUARA.

Há algum tempo, o facebook FERROVIÁRIA EM CAMPO abriu espaço para a exibição de fotos de torcedores da Ferroviária de Araraquara portando a gloriosa camisa grená ou a bandeira do clube.

Foi impressionante a receptividade. Dos mais variados pontos do planeta, os afeanos portaram com orgulho os símbolos da agremiação.

O manto sagrado tem corrido o mundo através de torcedores(as) orgulhosos(as).
Também no âmbito caseiro as demonstrações de amor ao manto sagrado e ao que ele representa se sucedem, representando a chama que mantém viva a tradição de um clube interiorano que fez história e cativou a simpatia de um número impressionante de pessoas.

Os percalços atuais não matam a força da fé e do amor ao clube.

A Ferroviária de Araraquara segue no coração de muita gente.



 Endy:  fanático pela Ferroviária.
Leticia Fernanda Ribeiro


Gustavo Ferreira Luiz - Mineirão


André de Souza e Ivan de Souza - Arena Corinthians
 Marcus Vinicius - Rio de Janeiro

Fernando Jóe -Clara e Xuxu.

 Candidata a Miss Araraquara

Enzo Turim Truzzi - Primeiro dia da escolinha de futebol


Garoto com Uniforme da AFE

Viviane Colombo

Afeganistão

Biro-Biro

Carlinhos Corra- Cristo Redentor 



Carlos Alexandre


Flávio Nunes - Ferroviaria na sala de imprensa do Bernabéu

 Carlos Peres - Ferrinha em Lisboa


 Flávio Antunes - Estádio Santiago Bernabéu

João Segura - Orlando EUA

Lua

















Paschoal da Rocha
Marcio Jeronymo - Amor gravado na pele

 Bruno de  Moura -  Nova Iorque - EUA

Carlos Moura


Hélio Martins Guerra -  Balneário Camboriú


Carlos Peres - Em Brotas com minha pequenina
 Ivo Carpini Martinez Em Louveira-SP.

Rafael Sgroi Stegani - Lençóis Maranhense

Ricardo Garcia - Em São José dos Campos

 Ricardo Vaccari

Rodrigo Delbon Melhado - Cancum - México

Sandro Nascimento

Ronaldinho Gaúcho

Saulo Vicente da Costa - Estádio do Arsenal em Londres

 Cláudio Alves de Oliveira - Anita Garibaldi-SC

Beto Bellini - Espanha 

Douglas Campos

Carlos Peres - Lisboa

Fernando Jóe - Gizé - Egito

Matheus Mascia -  Em La Bombonera

Osmando Luís -  em Balneário Camboriú-SC-

Julio Cesar Caride -  Poços de Caldas

 Gui Moro com o Avô - Poços de Caldas








Wilsinho torcedor mirim
Diego Coxi - Arena Castelão

Mateus Angelo De Paula - Brasill x Colômbia

Rafael Tamer

 Gustavo Luiz e Mateus A. Paula - Mineirão






















































































































































































































































































































Marcos Souza - Estação Corinthiaans Itaquera -





Daniel Pecin - Arena Fonte Nova



















Enzo Carpini - entrando em campo com jogadores da AFE.

 Franklin Truzzi - São Vicente- SP


 Rafael Sgroi Stegani - Pucón, (Chile)

Guilherme Alves e Jorginho

Torcedoras da AFE

Wilian Mendonça - Aracaju

Zé Roberto Cobra - Munique

Zé Roberto Cobra -  No Defensores del Chaco- Paraguai






















































































Vicente Baroffaldi















 Maria Paula com  Maurício Barbosa