sexta-feira, 29 de março de 2013

MÁRCIO RIBEIRO, O DESTAQUE


MÁRCIO RIBEIRO

Márcio Ribeiro ( América 2012) - globoesporte.com

Após o levantamento feito sobre o aproveitamento dos técnicos que, nos últimos anos, mais dirigiram a Ferroviária (Quem foi o melhor?, postado em 27.03.2013), retrocedemos um pouco mais no tempo, chegando ao ano de 2004, e constatamos que, o então responsável pela equipe grená, Márcio Ribeiro, teve um aproveitamento melhor que o alcançado pelos seus sucessores: Édison Só, João Martins, Felício Cunha, Paulo César Catanoce e Ito Roque.
Márcio Ribeiro dirigiu a Ferrinha no Campeonato Paulista da Série B1 (hoje, Segunda Divisão), em 2003, alçando-a para a Série A3. Em 2004, comandou os afeanos em apenas duas partidas, pelo certame da A3, desligando-se em seguida.
 
Números conseguidos por Márcio Ribeiro, no comando da Locomotiva:

Período – 14 de março de 2004 a 04 de fevereiro de 2005
Jogos – 30
Vitórias – 19
Empates – 4
Derrotas – 7
Gols a favor – 65
Gols contra – 23
Saldo de gols – 42
Aproveitamento – 67,77%

Lembrando que os aproveitamentos dos técnicos por nós anteriormente analisados foram:
Édison Só – 56,88%
Felício Cunha – 55,17%
João Martins – 53,74%
Ito Roque – 51,92%
Paulo César Catanoce – 43,33%

 
Toninho Moura

Toninho Moura (Arapongas 2011) - Foto: Sergio Rodrigo - Tribuna do Norte

Incluímos mais um técnico em nossa pesquisa: Toninho Moura, que comandou a Ferroviária na Copa FPF (atual Copa Paulista) de 2005 e no Campeonato Paulista de 2006 (quando a Ferrinha só não subiu para a Série A2 porque, no último jogo, contra o XV de Jaú, na Fonte Luminosa, foi surpreendida perdendo por 2 a 0).
Toninho Moura voltaria às hostes grenás, em março de 2009, substituindo o técnico Carlos Rabello, no Campeonato Paulista da A2, mas não se dando bem e perdendo o cargo após seis jogos.
A sua performance, no somatório dessas duas participações no comando técnico da Locomotiva, é mostrada agora.
 
Períodos – 24 de julho de 2005 a 21 de maio de 2006  e 7 de março a 28 de março de 2009
Jogos – 46
Vitórias – 20
Empates – 14
Derrotas – 12
Gols a favor – 66
Gols contra – 38
Saldo de gols – 28
Aproveitamento – 53,62%


Fonte:
Arquivo pessoal
 
Pesquisa e elaboração: Vicente Henrique Baroffaldi

2 comentários:

  1. Sou obrigado a fazer um comentário não muito elegante, mas é necessário. Naquela ocasião (B1 de 2003) nosso time era muito superior aos demais concorrentes. Isso nos credenciava a subir, mas conquistando o título. Marcio Ribeiro não conseguiu tirar proveito e subiu de maneira até melancólica. Os números são frios, mas nós que vivemos cada jornada daquela campanha vimos que não foi tão boa assim.

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  2. Caro Paulinho Vidal:

    Vc. é gentleman até discordando. Sinta-se à vontade neste blog para fazer as suas apreciações, sempre muito oportunas, porque elas enriquecem o conteúdo e dão subsídios ao nosso modesto e humilde trabalho.
    Fica evidente que as nossas matérias sobre os técnicos que passaram pela Ferroviária se cingem ao aspecto estatístico, numérico. E nesse particular, os números dão uma vantagem ao Márcio Ribeiro. As circunstâncias nas quais esses números foram obtidos não mereceram nossa análise, mas reconhecemos que não bastam os números (que são frios).
    Afinal de contas, mesmo não alcançando o aproveitamento de Márcio Ribeiro, Édison Só foi mais efetivo e levantou a Copa FPF, além de subir com a equipe para a Série A2.
    Vc. diz que o nosso time era muito superior aos demais, em 2003. Pena que isso não tenha acontecido nos últimos anos, pois isso é que garante vitórias e acessos. Técnico, nem tanto.
    Sua intervenção foi bastante oportuna e seus comentários serão sempre bem-vindos.
    Saudações.
    (Vicente Henrique Baroffaldi)

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